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COVID-19: Butantan frustra Plano B de vacina��o dos munic�pios

Presidente do instituto, Dimas Covas ressaltou que deve cancelar acordos com prefeitos, j� que Minist�rio da Sa�de firmou parceria para compra da Coronavac


14/01/2021 17:20 - atualizado 14/01/2021 17:57

As seis milhões de doses que já estão disponíveis deverão ser entregues ao Ministério da Saúde(foto: Sinovac/Reprodução)
As seis milh�es de doses que j� est�o dispon�veis dever�o ser entregues ao Minist�rio da Sa�de (foto: Sinovac/Reprodu��o)
O plano B de v�rios munic�pios brasileiros para imunizar suas popula��es contra a COVID-19 n�o vai se concretizar. Em entrevista � CNN Brasil nesta quinta-feira (14/01), o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, deixou claro que os acordos firmados com mais de 180 cidades em todo o pa�s dever�o ser desfeitos, uma vez que a prioridade para compra da Coronavac � do Minist�rio da Sa�de.
 
Segundo ele, uma vez que a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) aprove o uso emergencial da vacina, todas as doses produzidas ser�o repassadas para o �rg�o federal.

"O crit�rio � populacional. Todos os estados v�o receber da mesma maneira. O acordo com os munic�pios era para o caso de o Minist�rio [da Sa�de] se recusar a comprar a vacina, mas como firmamos a parceria isso n�o vai acontecer", disse Covas.

Para o presidente do Butantan, uma vez que o Minist�rio da Sa�de assuma a compra das doses, passa a ser o respons�vel em repass�-las para os estados e munic�pios por meio do Programa Nacional de Imuniza��o (PNI).

A afirma��o de Covas vem de encontro �s expectativas de muitos prefeitos mineiros. Mais de 10 cidades do estado est�o na fila para a compra da Coronavac e haviam firmado com o Instituto um acordo de inten��o. A ideia era ter um Plano B, caso o Governo Federal n�o avan�asse no planejamento de imuniza��o.

Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro, esperava adquirir 400 mil doses. J� Alfenas, no Sul do estado, pleiteava 200 mil doses. A lista conta ainda com a capital, Belo Horizonte, que n�o chegou a definir o quantitativo de doses, Juiz de Fora, Betim, Ipatinga, Formiga, Mariana, Divin�polis, Bar�o de Cocais, Arax�, Prat�polis, Iturama, Itapecerica e,  mais recentemente, Inha�ma, entre outras.

Imuniza��o descentralizada

“Se a imuniza��o fosse descentralizada, conseguiria imunizar minha popula��o em 45 dias.” A afirma��o � de Geraldo Junior (PSD), o Juninho, prefeito de Inha�ma, cidade com quase 7 mil habitantes, localizada na Regi�o Central de Minas Gerais. Nesta semana, ele encaminhou ao Instituto Butantan um termo no qual demonstra inten��o na compra de 14 mil doses da Coronavac.

Sem entrar na discuss�o pol�tica, o prefeito ressaltou sua prefer�ncia para que a vacina��o acontecesse de forma descentralizada. Para ele, os governos municipais t�m um conhecimento maior das necessidades locais.

“Se o munic�pio tivesse autonomia para resolver essa quest�o seria o ideal. Porque cada prefeito sabe como funciona a sua cidade, conhece sua popula��o. N�o � uma quest�o de se ter descren�a no Governo Federal, mas eu preciso garantir a sa�de da minha popula��o”, afirmou.

Segundo ele, a primeira fase de imuniza��o proposta pelo Governo Federal atingiria menos de 10% da sua popula��o. “Hoje temos cerca de 400 funcion�rios na Sa�de e aproximadamente 600 idosos. Ent�o, neste primeiro momento, somente 1.000 pessoas seriam imunizadas em Inha�ma. N�s queremos imunizar toda a popula��o. Se a gente comprar a vacina, consigo fazer uma estrat�gia de vacina��o e imunizar a popula��o, com as duas doses, em 45 dias”, garante o prefeito.

Sobre a possibilidade de o Butantan cancelar os acordos diretos com os estados, Juninho explicou que o termo de inten��o � enviado para sinalizar ao Instituto o interesse em adquirir doses em caso de disponibilidade. Ele revelou que a cidade tem entre R$ 200 mil e R$ 300 mil em caixa para a compra das 14 mil doses. Mas, como ainda n�o sabe o custo unit�rio da vacina, n�o h� como definir se este valor ser� suficiente para cobrir toda a popula��o.

“Se uma dose de vacina sair a R$ 20 e, sabendo que cada pessoa precisa de duas doses, teremos um gasto de quase R$ 300 mil. Agora, se o valor for maior, n�o daria para comprar vacina para todos”, analisou.
 


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