(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GERAL

Anvisa aprova por unanimidade uso emergencial de vacinas Coronavac e de Oxford


17/01/2021 15:39

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) aprovou, por unanimidade, neste domingo, 17, o uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmac�utica AstraZeneca. A reuni�o da ag�ncia teve in�cio �s 10h10 e terminou �s 15h20. O �ltimo voto a ser dado foi do presidente da ag�ncia, o m�dico e contra-almirante Antonio Barra Torres.

Ao encerrar a reuni�o, Torres disse que � preciso confiar na Anvisa e nas vacinas que forem certificadas pela ag�ncia. "Quando ela estiver ao seu alcance, v� e se vacine."

Em seu relat�rio, que foi acompanhado por todos os diretores, a relatora e diretora da Anvisa Meiruze Freitas incluiu que a decis�o, com rela��o a Coronavac, deve passar a valer ap�s a publica��o do termo de compromisso e "subsequente publica��o de seu extrato" em Di�rio Oficial da Uni�o.

Com rela��o � vacina de Oxford, o voto da diretora vale apenas para o uso das 2 milh�es de doses que o governo ainda tenta importar da �ndia. A decis�o valeria ap�s a publica��o de extrato ou "ci�ncia oficial" via of�cio.

Coronavac

Desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, a Coronavac ser� fabricada e distribu�da no Brasil pelo Instituto Butantan. A Coronavac � o �nico imunizante contra a covid-19 com estoque no Brasil. A ideia � que 6 milh�es de doses sejam disponibilizadas ainda em janeiro. A efic�cia da vacina para evitar a manifesta��o da doen�a � de 50,39%, segundo atestou neste domingo a Anvisa.

O imunizante tornou-se alvo de briga pol�tica entre Doria e o presidente Jair Bolsonaro. O mandat�rio for�ou, em outubro, o Minist�rio da Sa�de a cancelar uma promessa de compra da Coronavac. Bolsonaro disse ainda que n�o compraria a vacina para o plano nacional por sua "origem". "Da China n�s n�o compraremos. � decis�o minha. N�o acredito que ela transmita seguran�a suficiente � popula��o pela sua origem. Esse � o pensamento nosso", disse ele em 21 de outubro � R�dio Jovem Pan.

A vacina, por�m, foi comprada pelo governo federal em 8 de janeiro de 2021. Sem garantias sobre a data em que a �ndia ir� liberar a importa��o da vacina de Oxford/AstraZeneca, apenas a Coronavac tornou-se op��o vi�vel para come�ar imediatamente a vacina��o no Pa�s. O minist�rio, ent�o, pede para o Butantan entregar imediatamente todas as 6 milh�es de doses da Coronavac que est�o prontas para uso. O governo de S�o Paulo respondeu que enviar� esta carga, mas pede para que as doses que ser�o aplicadas na popula��o paulista sigam no Estado. O impasse pode parar na Justi�a, reconhecem autoridades dos dois lados da disputa.

Oxford/AstraZeneca

Tamb�m com uso emergencial aprovado por unanimidade, a efic�cia geral da vacina de Oxford/AstraZeneca � de 70,42%, segundo calculou a Anvisa. O dado considera mais de uma forma de aplica��o e intervalo entre doses. No Brasil, com duas doses, a efic�cia ficou em 62%.

A importa��o das doses prontas, por�m, foi adiada pelo governo da �ndia. O presidente Bolsonaro disse na sexta-feira, 15, que a entrega deve levar mais dois ou tr�s dias, mas o governo n�o confirma nem sequer em que data o voo que em dire��o � �ndia deixar� o Brasil para receber esta vacina. O governo indiano aponta "problemas log�sticos" para a entrega da vacina, pois simultaneamente est� come�ando a sua pr�pria campanha de imuniza��o.

Al�m das duas milh�es de doses prontas, a Fiocruz deve receber ingrediente para fabricar cerca de 100,4 milh�es de doses neste primeiro semestre, mas a entrega est� atrasada. No segundo semestre, o laborat�rio brasileiro quer produzir 110 milh�es de doses de ponta a ponta. A ideia � que estas doses sejam liberadas s� em meados de fevereiro, mas o uso das doses fabricadas no Pa�s n�o foram objeto do pedido � Anvisa avaliado neste domingo, 17. Ou seja, seria preciso nova avalia��o da ag�ncia.

Sem a vacina de Oxford em m�os, a campanha de imuniza��o deve come�ar com a Coronavac, vacina desenvolvida pela farmac�utica Sinovac e distribu�da no Brasil pelo Instituto Butantan.

O Minist�rio da Sa�de planeja come�ar a campanha nacional na quarta-feira, 20, �s 10h. Como revelou o Estad�o, o Pal�cio do Planalto pode receber uma cerim�nia, na ter�a-feira, 19, para marcar o come�o da campanha. N�o est� descartado aplicar a primeira dose durante este evento, mas a press�o pela crise em Manaus (AM) pode levar o governo a desistir da cerim�nia em Bras�lia.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)