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Estado de Minas GERAL

Em votos, Anvisa refuta exist�ncia de tratamento precoce


18/01/2021 07:14

Nos pareceres e votos que embasaram a aprova��o do uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford ontem, servidores e diretores da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), em contraponto ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro Eduardo Pazuello, defenderam a ci�ncia e a seguran�a das vacinas e refutaram a exist�ncia de tratamento precoce contra a covid - defendida pelo Minist�rio da Sa�de e por Bolsonaro com base em medicamentos comprovadamente ineficazes, como a hidroxicloroquina.

Antes mesmo do in�cio dos votos dos cinco diretores da Anvisa, a Ger�ncia-geral de Medicamentos da ag�ncia argumentou que a recomenda��o pela aprova��o dos imunizantes se justificava, entre outras raz�es, pela aus�ncia de tratamentos efetivos contra a covid.

A diretora relatora dos processos, Meiruze Freitas, tamb�m ressaltou esse ponto em seu voto. "At� o momento, n�o contamos com alternativa terap�utica aprovada e dispon�vel para prevenir ou tratar a doen�a causada pelo novo coronav�rus", declarou ela.

Tamb�m contrariando Bolsonaro, que j� lan�ou d�vidas sobre a seguran�a das vacinas, os diretores ressaltaram a import�ncia do imunizante para controlar a pandemia e alertaram para a necessidade da manuten��o das medidas de prote��o individual.

"(Considerando) Que as vacinas s�o a forma mais eficaz de prevenir doen�as infecciosas, salvando milh�es de vidas em todo o mundo, acompanho a relatora e voto por autorizar o uso emergencial em car�ter experimental das vacinas de covid-19", disse o diretor Romison Rodrigues Mota.

At� o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, aliado de Bolsonaro e que criou pol�mica em mar�o ao participar de atos sem m�scara com o presidente, defendeu as medidas de prote��o individual e recomendou que a popula��o se vacine. "A imunidade com a vacina��o leva um tempo para se estabelecer. Mesmo vacinado, use m�scara, mantenha o distanciamento social e higienize suas m�os. Confie na Anvisa, confie nas vacinas que a Anvisa certifica e, quando elas estiverem ao seu alcance, v� e se vacine", declarou.

Ci�ncia

Os diretores tamb�m defenderam decis�es baseadas na ci�ncia e negaram interfer�ncia na ag�ncia. "O momento � hist�rico, de enfrentamento real � pandemia, capaz de reverter esse cen�rio devastador, um divisor de �guas na hist�ria. Da� a import�ncia de uma an�lise acertada, sempre pautada no equil�brio e na cientificidade", disse a diretora Cristiane Jourdan Gomes.

No voto mais duro contra os negacionistas e a neglig�ncia, o diretor Alex Campos, que foi chefe de gabinete do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, defendeu o car�ter t�cnico da ag�ncia e criticou a a��o do Estado no combate � pandemia. "No nosso vocabul�rio, n�o h� espa�o para nega��o da ci�ncia, tampouco para a politiza��o. A trag�dia de Manaus � a express�o mais triste e revoltante da falha objetiva do Estado, em todos os n�veis. As imagens nos �ltimos dias nos fazem prestar homenagem sincera a esses brasileiros do Amazonas, e a todos que foram v�timas da covid e da inc�ria do Estado", disse.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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