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Estado de Minas VACINA��O

Uni�o Qu�mica tenta autoriza��o da Anvisa para produzir vacina Sputnik V

Ind�stria brasileira ter� reuni�o com a Anvisa para tentar aprova��o de uso emergencial da vacina russa


20/01/2021 09:40

(foto: ALEXANDER NEMENOV/AFP)
(foto: ALEXANDER NEMENOV/AFP)
J� est� tudo combinado com os russos. S� falta acertar com os brasileiros. Fernando Marques, o CEO da Uni�o Qu�mica, ind�stria farmac�utica com representa��o em Bras�lia, deve se reunir nesta quinta-feira (21/01) com a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), para tratar do tr�mite para aprova��o do uso emergencial da Sputnik V, vacina russa contra a COVID-19, no Brasil.

Tamb�m participam da reuni�o representantes do Fundo de Investimentos Diretos da R�ssia (RDIF). Em debate, a possibilidade do envio imediato de 10 milh�es de doses da Sputnik V para o Brasil. E, a Uni�o Qu�mica garante ter capacidade para produzir mais 8 milh�es por m�s, s� neste primeiro semestre. A fabrica��o poder� aumentar substancialmente at� o fim do ano. A Anvisa ainda tem restri��es relacionadas � fase 3 de testes, o estudo de efic�cia com humanos.

Sputnik pode ir para a Argentina

Diretor de Neg�cios Internacionais da Uni�o Qu�mica, o ex-deputado Rog�rio Rosso afirma que a Sputnik V j� est� sendo adotada na R�ssia, Bielorr�ssia, Arg�lia, Argentina, Paraguai, Bol�via, S�rvia e provavelmente nesta semana no M�xico. J� foram aplicadas mais de 2,5 milh�es de doses.

“A Sputnik tem 91,4% de efic�cia e j� est� sendo utilizada em v�rios pa�ses e sem nenhuma rea��o adversa grave”, afirma Rosso. A CoronaVac, que come�ou a ser usada no pa�s no �ltimo domingo, tem 50,38% de efic�cia. Caso a Anvisa n�o autorize a aplica��o das 10 milh�es de doses sob a gest�o da Uni�o Qu�mica, o imunizante deve ser transferido para a Argentina.

Transpar�ncia na imuniza��o entre a sa�de e a doen�a

Na terra do “sabe com quem voc� est� falando”, da carteirada, do favorecimento, do “me ajuda aqui que retribuo ali”, n�o custa lembrar que o processo de imuniza��o contra COVID-19 exige muita transpar�ncia. S�o poucas doses para muitos desesperados. A vacina��o � uma medida que, na pandemia, pode fazer a diferen�a entre a vida e a morte, entre a sa�de e a doen�a, entre a paz e o sofrimento.

Com certeza, n�o v�o faltar tentativas de furar a fila de prioridades. Imaginem quantos pedidos chegar�o ao governador Ibaneis Rocha, ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, ou ao secret�rio de Sa�de, Osnei Okumoto… Atender ou n�o a um pedido de favorecimento � a quest�o.

Principalmente nesta primeira fase, quando as doses s�o escassas, o crit�rio tem que ser extremamente justo. Quem est� na linha de frente contra a pandemia, quem tem mais riscos de desenvolver um quadro grave e os idosos devem ser prestigiados, assim como professores e agentes de seguran�a, especialmente policiais e bombeiros militares que est�o na rua. Os �rg�os de controle e a imprensa precisam ficar atentos. Este � um momento de comemora��o e de esperan�a, mas n�o se pode permitir favorecimentos.


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