
Tamb�m participam da reuni�o representantes do Fundo de Investimentos Diretos da R�ssia (RDIF). Em debate, a possibilidade do envio imediato de 10 milh�es de doses da Sputnik V para o Brasil. E, a Uni�o Qu�mica garante ter capacidade para produzir mais 8 milh�es por m�s, s� neste primeiro semestre. A fabrica��o poder� aumentar substancialmente at� o fim do ano. A Anvisa ainda tem restri��es relacionadas � fase 3 de testes, o estudo de efic�cia com humanos.
Sputnik pode ir para a Argentina
Diretor de Neg�cios Internacionais da Uni�o Qu�mica, o ex-deputado Rog�rio Rosso afirma que a Sputnik V j� est� sendo adotada na R�ssia, Bielorr�ssia, Arg�lia, Argentina, Paraguai, Bol�via, S�rvia e provavelmente nesta semana no M�xico. J� foram aplicadas mais de 2,5 milh�es de doses.
“A Sputnik tem 91,4% de efic�cia e j� est� sendo utilizada em v�rios pa�ses e sem nenhuma rea��o adversa grave”, afirma Rosso. A CoronaVac, que come�ou a ser usada no pa�s no �ltimo domingo, tem 50,38% de efic�cia. Caso a Anvisa n�o autorize a aplica��o das 10 milh�es de doses sob a gest�o da Uni�o Qu�mica, o imunizante deve ser transferido para a Argentina.
Transpar�ncia na imuniza��o entre a sa�de e a doen�a
Na terra do “sabe com quem voc� est� falando”, da carteirada, do favorecimento, do “me ajuda aqui que retribuo ali”, n�o custa lembrar que o processo de imuniza��o contra COVID-19 exige muita transpar�ncia. S�o poucas doses para muitos desesperados. A vacina��o � uma medida que, na pandemia, pode fazer a diferen�a entre a vida e a morte, entre a sa�de e a doen�a, entre a paz e o sofrimento.
Com certeza, n�o v�o faltar tentativas de furar a fila de prioridades. Imaginem quantos pedidos chegar�o ao governador Ibaneis Rocha, ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, ou ao secret�rio de Sa�de, Osnei Okumoto… Atender ou n�o a um pedido de favorecimento � a quest�o.
Principalmente nesta primeira fase, quando as doses s�o escassas, o crit�rio tem que ser extremamente justo. Quem est� na linha de frente contra a pandemia, quem tem mais riscos de desenvolver um quadro grave e os idosos devem ser prestigiados, assim como professores e agentes de seguran�a, especialmente policiais e bombeiros militares que est�o na rua. Os �rg�os de controle e a imprensa precisam ficar atentos. Este � um momento de comemora��o e de esperan�a, mas n�o se pode permitir favorecimentos.