A embaixada da China informou nesta quinta-feira, 21, que far� "m�ximos esfor�os" para conseguir avan�os no envio de insumos para a fabrica��o de vacinas ao Brasil "sob a premissa de garantir sa�de e seguran�a". A mat�ria-prima da China � necess�ria para a produ��o das vacinas da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Butantan.
"A parte chinesa tem sempre apoiado e continuar� apoiando o fortalecimento de coopera��o na �rea de vacinas entre as empresas e institui��es dos dois pa�ses", afirmou, em nota, a embaixada. "Diante do v�rus, a humanidade � uma comunidade de futuro compartilhado. As vacinas s�o a principal arma de combate � pandemia. A solidariedade e a ajuda m�tua s�o o �nico caminho a seguir. Para a China, o �nico objetivo de pesquisar e desenvolver vacinas e promover a coopera��o internacional � salvar mais vidas."
O Instituto Butantan afirmou na quarta-feira que praticamente esgotou a quantidade de insumos para fabricar a Coronavac no Brasil. O �rg�o ligado ao governo paulista j� distribuiu o primeiro lote, com seis milh�es de doses, para come�ar a imuniza��o no Pa�s. Al�m disso, tem condi��es de entregar s� mais 4,8 milh�es de unidades. Depois, depende da mat�ria-prima chinesa para garantir novas remessas.
O presidente Jair Bolsonaro reuniu ontem ministros, no Pal�cio do Planalto, e pediu que todos sa�ssem em defesa do governo na guerra das vacinas.
Ap�s desentendimentos com a China, o governo brasileiro agora nega diverg�ncias pol�ticas e montou uma for�a-tarefa para negociar a importa��o deste insumo. O chanceler Ernesto Ara�jo, por�m, tem sido isolado nas discuss�es. O pr�prio presidente Jair Bolsonaro j� desacreditou a seguran�a e efic�cia da Coronavac citando a sua "origem". O produto foi desenvolvido pela chinesa Sinovac. "Da China n�s n�o compraremos. � decis�o minha. N�o acredito que ela transmita seguran�a suficiente a popula��o pela sua origem, esse � o pensamento nosso", disse Bolsonaro, em 21 de outubro, em entrevista � Jovem Pan.
GERAL