'Deixem de ser burros', diz Paes sobre aglomera��o em bares e festas no Rio

A prefeitura do Rio classificou todas as 33 regi�es administrativas da cidade como de risco alto para a transmiss�o do coronav�rus. Isso representa pela segunda semana seguida uma piora no cen�rio da COVID-19 da cidade. E, em meio ao aumento dos �ndices de transmiss�o da doen�a, o prefeito Eduardo Paes (DEM) voltou a alertar para a possibilidade de novas medidas restritivas na cidade caso as aglomera��es em bares, estabelecimentos comerciais e locais p�blicos n�o terminem.

"Quero mais uma vez deixar este recado claro. Este ver�o n�o � igual aquele que passou. Aqueles que acham que v�o ficar na festa, fazendo aglomera��o, deixem de ser burros porque voc�s est�o matando pessoas. N�o � admiss�vel que a gente continue nesse ritmo", afirmou o prefeito durante divulga��o do 3º Boletim Epidemiol�gico. "Ningu�m est� proibido de sair de casa, de frequentar os espa�os p�blicos, com�rcio, restaurantes e bares, mas tem que respeitar as regras. Sair disso � falta de consci�ncia, de compaix�o, de empatia."

Na semana passada, cinco regi�es da capital fluminense ainda constavam como sendo de risco moderado para a transmiss�o do coronav�rus, situa��o que se agravou em sete dias. Agora, toda a cidade est� com o n�vel de alerta alto.

Segundo Paes, se as regras de distanciamento n�o forem respeitadas, as medidas previstas em resolu��o conjunta assinada pelos secret�rios municipal e estadual de Sa�de ser�o aplicadas. Elas incluem a limita��o da capacidade de lota��o de estabelecimentos, a altera��o nos hor�rios de funcionamento e a amplia��o das regras de distanciamento em locais fechados.

Vacina��o

A Prefeitura do Rio informou que, at� a manh� desta sexta-feira, 42.563 pessoas j� haviam sido vacinadas na cidade. Ao mesmo tempo, segundo o secret�rio de Sa�de Daniel Soranz, a rede hospitalar registrou redu��o no total de internados com COVID-19.

"A gente tem uma redu��o de 10% de pessoas internadas na cidade e tem ainda a abertura de 50 novos leitos, o que vai contribuir para reduzir a taxa de ocupa��o. Menos pessoas internadas e mais leitos, a gente vai ter uma taxa de ocupa��o menor. Agora, n�o � porque tem a menor fila de espera no momento que as pessoas podem abusar e se expor desnecessariamente", destacou Soranz.