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Estado de Minas GERAL

Fiocruz prev� ter insumos da vacina de Oxford s� no dia 8


24/01/2021 07:02

A Fiocruz prev� receber a mat�ria-prima para a produ��o da vacina de Oxford no Brasil "por volta do dia 8 de fevereiro", segundo a presidente da funda��o, N�sia Trindade Lima. A previs�o inicial era de que os insumos, vindos da China, chegassem ainda este m�s. Com isso, a Fiocruz j� negocia a importa��o de um 2� lote do imunizante, enquanto a fabrica��o nacional n�o come�a. Na sexta-feira, 22, chegaram dois milh�es de doses compradas da �ndia, j� encaminhadas aos Estados. A restri��o na quantidade de vacinas desafia a campanha de imuniza��o no Brasil, que pode parar diante da demora na chegada dos insumos.

N�sia, no entanto, afirmou que n�o h� atraso no contrato firmado com a AstraZeneca. Tamb�m negou que a atua��o da equipe diplom�tica do governo federal tenha prejudicado a entrega. Ao longo da semana, a gest�o Jair Bolsonaro e o ministro das Rela��es Exteriores, Ernesto Ara�jo, foram alvo de cr�ticas pela dificuldade em negociar com os pa�ses asi�ticos a libera��o dos produtos. No caso da �ndia, a busca das vacinas atrasou uma semana. Em rela��o � China, especialistas afirmam que declara��es de Ara�jo e do presidente - como colocar em d�vida a efic�cia da Coronavac, produzida pelo laborat�rio chin�s Sinovac e o Instituto Butantan - causam mal-estar. O governo vem isolando Ara�jo das negocia��es com Pequim.

A nova compra no exterior, por�m, ainda est� em negocia��o. N�o h� data nem quantidade definidas. Na semana passada, a farmac�utica AstraZeneca, parceira da Universidade de Oxford no desenvolvimento do imunizante, informou � Uni�o Europeia que entregaria menos remessas do que o previsto inicialmente, por causa de problemas de produ��o.

Segundo N�sia, o IFA n�o poder� ser entregue ainda este m�s por causa de um parecer do laborat�rio chin�s. O documento indicou alto risco biol�gico na produ��o do insumo, mas ela diz que j� est� "superado" o problema. "A chegada do IFA est� nos consumindo", admitiu.

Ao Minist�rio P�blico Federal (MPF) esta semana, o Instituto Biomanguinhos, que integra a Fiocruz, informou que o primeiro lote do IFA tinha chegada prevista para 23 de janeiro, mas a confirma��o ainda estava pendente. Neste mesmo documento ao MPF, o �rg�o indica adiamento de fevereiro para mar�o da entrega das primeiras doses produzidas no Brasil ao Minist�rio da Sa�de.

Al�m do tempo de produ��o do imunizante a partir do IFA, justificou a Fiocruz ao MPF esta semana, as doses fabricadas nacionalmente precisar�o passar por testes de qualidade que demorar�o quase 20 dias.

Est� prevista a compra do IFA chin�s em dois lotes, com intervalo de duas semanas entre eles. Cada um trar� produto suficiente para produzir 7,5 milh�es de doses - ao todo, 15 milh�es. A produ��o, por�m, pode ser acelerada. A capacidade da Fiocruz de produzir vacinas � maior do que a quantidade a ser importada.

Em mar�o, a Fiocruz produzir� as primeiras doses, ainda com insumo importado. A partir de abril, come�ar� a produzir o IFA. A previs�o � fabricar 100,4 milh�es de doses at� julho. No fim do ano, devem ser produzidos mais 110 milh�es.

Distribui��o

No in�cio da madrugada deste s�bado, 23, as vacinas passaram por confer�ncia e avalia��o de temperatura em Bio-Manguinhos. Os servidores do �rg�o verificaram se as doses estavam em perfeitas condi��es ap�s a viagem. Pela manh�, foi iniciado o processo de etiquetagem de quatro mil caixas - cada uma tem 50 frascos e 500 doses.

Caminh�es com os imunizantes deixaram a sede da funda��o, para serem levados aos Estados. O Amazonas, que passa por um colapso no seu sistema de sa�de por causa do avan�o da pandemia, ter� prioridade e ficar� com 5% do total das doses (132,5 mil). S�o Paulo receber� 501,9 mil doses.

Em evento neste s�bado, alguns cientistas da Fiocruz receberam as primeiras doses da vacina de Oxford no Pa�s. O infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Estev�o Portela, foi o primeiro a receber a vacina, junto com a m�dica pneumologista da Fiocruz, Margareth Dalcolmo. Ambos t�m atuado na linha de frente da assist�ncia a pacientes da covid-19 desde o in�cio da pandemia. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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