O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou que no pr�ximo dia 3 de fevereiro devem chegar ao Pa�s 5,4 mil litros de insumos, importados da China, necess�rios para a produ��o da Coronavac, vacina contra a covid-19, desenvolvida pelo instituto em parceria com o laborat�rio Sinovac.
Segundo afirmou, o Butantan aguarda a libera��o e exporta��o pelas autoridades chinesas de adicionais 5,6 mil litros, j� em "processo adiantado de libera��o".
"Tivemos sinaliza��o de que a libera��o ser� feita de maneira muito r�pida", completou o diretor do instituto. At� o momento, a expectativa do Butantan � de receber, ao todo, 11 mil litros de insumos para a produ��o das doses da vacina.
Conforme afirmou Covas, cada dose recebe entre 0,62 ml e 0,5 ml de imunizante.
Nesta ter�a pela manh�, o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), esteve reunido com o embaixador da China no Pa�s, Yang Wanming, para tratar da libera��o de insumos necess�rios � vacina contra o coronav�rus produzida e envasada pelo Instituto Butantan.
O embaixador descartou que o atraso na libera��o dos insumos tenha ocorrido por atritos com o governo federal ou em retalia��o �s declara��es do presidente Jair Bolsonaro contr�rias � vacina. Conforme afirmou Yang, a demora em liberar os insumos pelas autoridades chinesas se trata de quest�o t�cnica e n�o pol�tica.
"Mantemos rela��o amistosa tradicional entre os dois pa�ses, incluindo o Estado de S�o Paulo, maior do Brasil", disse Yang. "A Coronavac est� sendo aplicada em todo o Pa�s. A coopera��o beneficia n�o s� os paulistas, mas todo povo brasileiro", completou.
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