
Em entrevista � r�dio CBN nesta quinta-feira (28/01), Franco disse: "A vacina que tamb�m n�o tem bula neste momento, para o uso emergencial, a Anvisa determinou que haja o termo de consentimento livre esclarecido para que o paciente seja imunizado durante per�odo de uso emergencial at� que ela tenha bula, ent�o � uma situa��o bem semelhante".
Franco respondia � pergunta feita pelo jornalista e apresentador Milton Jung: "O senhor agora h� pouco disse que n�o se comprou vacinas antes porque n�o tinha comprova��o. N�o � uma contradi��o o governo gastar o que gastou em cloroquina sabendo que h� uma s�rie de estudos dizendo que n�o funciona para nada no combate � COVID-19?".
Segundo o secret�rio, receitar cloroquina ou outros medicamentos sem efic�cia comprovada no combate � COVID-19 "faz parte da autonomia do m�dico". Franco tamb�m recha�ou cr�ticas de que o aplicativo feito pelo Minist�rio da Sa�de TrateCov incentivasse o uso de tais rem�dios. "N�o � uma recomenda��o. Se voc� pegar a bula de um rem�dio, est� dizendo que o antibi�tico se presta para um tipo de inflama��o, mas isso n�o � uma recomenda��o", afirmou.
O aplicativo foi retirado do ar, ap�s cr�ticas de entidades de classe, entre elas o Conselho Federal de Medicina (CFM). De acordo o Minist�rio da Sa�de, o objetivo do aplicativo era "auxiliar os profissionais de sa�de na coleta de sintomas e sinais de pacientes, visando aprimorar e agilizar os diagn�sticos da covid-19". O aplicativo tamb�m � respons�vel por sugerir "algumas op��es terap�uticas", segundo informa��es do governo federal.
Conforme mostrou reportagem do Estad�o/Broadcast, o aplicativo recomenda o uso de cloroquina, ivermectina e outros f�rmacos para n�usea e diarreia, al�m de antibi�ticos - cuja prescri��o � controlada a fim de conter o surgimento de cepas bacterianas multirresistentes, segundo manual do CFM.