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Estado de Minas PANDEMIA

Sa�de diz que aumentar intervalo entre doses da CoronaVac pode n�o proteger

Minist�rio da Sa�de reitera import�ncia do espa�amento observado em estudos, de 14 a 28 dias. Governo de SP pediu amplia��o, para imunizar mais pessoas


28/01/2021 18:17

Anvisa e Ministério da Saúde pedem atenção ao intervalo entre as doses da CoronaVac(foto: AFP)
Anvisa e Minist�rio da Sa�de pedem aten��o ao intervalo entre as doses da CoronaVac (foto: AFP)

O Minist�rio da Sa�de indicou nesta quinta-feira (28/1) que n�o vai alterar o tempo entre as aplica��es da primeira e segunda doses da vacina CoronaVac para que os governos possam vacinar mais pessoas neste primeiro momento, sem reservar 50% das doses para a segunda aplica��o.

A orienta��o na bula da vacina, com base nos estudos realizados, � que a segunda dose seja aplicada em um intervalo de 14 a 28 dias, sendo que a melhor resposta imune � alcan�ada quando a dose � aplicada entre 21 e 28 dias.

Na quarta-feira (27), o governo de S�o Paulo sugeriu ampliar o tempo entre a aplica��o das duas doses para 43 dias. Para isso, eles precisam que o governo federal mude a orienta��o no Programa Nacional de Imuniza��o (PNI).

O governador Jo�o Doria (PSDB) disse que enviaria ainda pedido para a an�lise do Minist�rio da Sa�de e para o coordenador do PNI. O Minist�rio da Sa�de diz estar apurando o recebimento do pedido feito pelo governo de S�o Paulo com a �rea t�cnica respons�vel.

No entanto, ressaltou que, at� o momento, n�o h� evid�ncias cient�ficas de que a amplia��o desse intervalo ir� oferecer a prote��o necess�ria � popula��o.

“� importante ressaltar que as recomenda��es t�m como base os estudos cl�nicos da fase 3 do imunizante, que indicam que o intervalo entre a primeira e a segunda doses deve ser de duas a quatro semanas”, informou a pasta.

O Minist�rio da Sa�de alegou que desde 19 de janeiro alertou o Conselho Nacional de Secret�rios Estaduais de Sa�de (Conass) e o Conselho Nacional de Secret�rios Municipais de Sa�de (Conasems) que todos os estados “devem cumprir as diretrizes para que o pa�s tenha doses suficiente para imunizar, com as duas doses previstas, este primeiro ciclo da campanha de vacina��o”.

Problema �tico


Ainda na quarta-feira, contrariando orienta��es do pr�prio Butantan, o diretor Dimas Covas disse que n�o haveria justificativa �tica para guardar 50% das doses para a segunda dose da primeira parcela da popula��o vacinada, frente ao aumento de casos e de mortes.

“Se n�s temos a vacina na prateleira, temos do outro lado pessoas morrendo, ent�o, precisamos usar essas vacinas. N�o tem justificativa �tica guardarmos essas vacinas. � melhor usarmos essa vacina na sua totalidade e, l�, [ap�s] 28, 30, 32, 33, 40 dias, n�s providenciarmos a segunda dose”, sugeriu.

Covas afirmou que a primeira recomenda��o � de um intervalo de at� 28 dias, mas que existe uma segunda recomenda��o que prev� que o prazo pode ser estendido por mais 15 dias, sem problema algum.

“No estudo aconteceu alguns casos que tiveram essa vacina��o e n�o houve nenhum problema do ponto de vista da resposta imunol�gica”, afirmou.

Nota publicada no site do Butantan no �ltimo dia 22, entretanto, diz que o estudo realizado pelo Butantan para testar a efic�cia da CoronaVac, produzida em parceria com a farmac�utica chinesa Sinovac, apontou que “a melhor resposta imune acontece no maior intervalo de tempo entre a aplica��o das duas doses — entre 21 e 28 dias”.

O que diz a Anvisa


Na sexta-feira (22), o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biol�gicos da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), Gustavo Mendes, ressaltou que a decis�o de n�o seguir o que est� na bula pode atrapalhar a efici�ncia da vacina.

“O risco de n�o seguir o recomendado em bula pode ser tanto em rela��o � efic�cia — ou seja, se n�o tiver o intervalo respeitado, se n�o tiver uma segunda dose tomada, n�o atingir, n�o conseguir atingir os anticorpos m�nimos para fazer a neutraliza��o —, quanto ao risco de seguran�a tamb�m se for, de repente, uma superexposi��o, ou alguma quest�o assim”, orientou.


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