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Estado de Minas GERAL

COVID-19: Indiana Zydus Cadila pretende exportar vacinas para o Brasil


01/02/2021 10:03 - atualizado 01/02/2021 10:29

A farmac�utica indiana Zydus Cadila deve encerrar at� abril testes cl�nicos na �ndia de um imunizante contra a COVID-19 – a vacina Zycov-D – e tem tratativas com um laborat�rio brasileiro para, em breve, trazer doses da vacina ao Brasil.

"Vamos trabalhar de perto com as autoridades sanit�rias para ajudar as pessoas do Brasil a acessarem a vacina. Em breve iremos entregar os dados dos testes para as autoridades e aguardamos suas orienta��es sobre o caminho a seguir", disse a empresa.

Em nota, a farmac�utica afirmou que "negocia com um dos laborat�rios mais tradicionais e qualificados do pa�s". O laborat�rio disse ao Estad�o/Broadcast n�o poder revelar a contraparte brasileira, por enquanto, em fun��o de uma quest�o contratual.

Atualmente, os estudos na �ndia est�o na fase 3, que devem determinar qual a efic�cia da vacina em proteger humanos contra formas de manifesta��o do novo coronav�rus.

Os testes cl�nicos com a vacina foram iniciados em janeiro e contam com a participa��o de 30 mil volunt�rios.

A expectativa do laborat�rio � produzir 150 milh�es de doses da vacina por ano, com espa�o para aumentar a produ��o conforme a demanda.

Caso a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) aprove o uso da vacina, o laborat�rio diz ser capaz de "entregar milh�es de doses" ao Brasil.


DNA

A vacina Zycov-D pode ser a primeira baseada em DNA a chegar ao mercado. Entre as vantagens deste tipo de imunizante, a vacina independe do armazenamento em freezers, podendo ser transportada � temperatura ambiente e armazenada desta forma por meses, informou o fabricante.

De acordo com os testes, a vacina permanece est�vel a 23ºC por tr�s meses, e, para estoque por per�odo mais prolongado, s�o necess�rias temperaturas entre 2ºC a 8ºC. Outros estudos com vacinas baseadas em DNA est�o em caminho no mundo para o tratamento de outras doen�as como tuberculose, antraz, mal�ria, aids e, inclusive, c�ncer.

Ao todo, o laborat�rio recomenda a aplica��o de tr�s doses para que a efic�cia m�xima seja alcan�ada, ainda que o imunizante desencadeie uma "resposta boa" a partir da segunda dose. At� o momento n�o h� um pre�o definido por dose, por�m o laborat�rios afirma que um "valor razo�vel" ser� definido pr�ximo ao lan�amento da vacina. "A Zydus acredita em fornecer terapias, diagn�sticos e vacinas acess�veis, especialmente durante esta pandemia", afirmou.

O laborat�rio tamb�m informa que este tipo de vacina permite uma atualiza��o mais frequente, de acordo com as cepas de v�rus em circula��o. Segundo comunicou a Zydus Cadila, o laborat�rio planeja realizar atualiza��es mensais da vacina. Outro ponto considerado � que o imunizante dispensa o uso de seringas e agulhas descart�veis - insumos escassos no mercado e necess�rios para a aplica��o de outras vacinas - e pode ser injetado por meio de aplicadores que disparam o imunizante atrav�s da pele.

Segundo afirmou o presidente do Grupo Zydus, Pankaj Patel, "a vacina demonstrou ser segura, bem tolerada e imunog�nica. Com o imunizante na cr�tica fase 3 n�s estamos esperan�osos de um resultado positivo e da possibilidade de ajudar as pessoas a se protegerem contra a covid-19". A Zydus Cadila tem 36 f�bricas ao redor do mundo, 25 mil funcion�rios e atualmente mant�m contratos de fornecimento de insumos a laborat�rios do Brasil, M�xico e Col�mbia.


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