Levantamento realizado pela Associa��o Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) mostra que o �ltimo m�s de janeiro teve a menor taxa de registro de nascimento desde 2002. No total, foram registrados 207.901 nascimentos, redu��o de 15,1% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado, quando houve 244.974 registros. A compara��o � feita apenas em rela��o aos meses de janeiro, ainda n�o h� n�meros sobre o ano de 2021.
O n�mero de registros de nascimento tamb�m � 15 pontos percentuais menor que a m�dia hist�rica nacional do m�s de janeiro, que desde 2002 � de 0% ao ano. Entre os estados, apenas Rond�nia registrou alta, com um aumento de 3% nos nascimentos no per�odo. No topo da lista com as maiores redu��es est�o Maranh�o (-26%), Amazonas (-23,9%), Roraima (-23,1%), Piau� (-21,3%) e Mato Grosso (-20,8%).
"A COVID-19 afetou todos os aspectos vitais da popula��o brasileira, sejam eles pessoais, econ�micos ou da vida civil. No Registro Civil, que compreende os atos principais de cidadania, j� eram n�tidos os impactos nos �bitos e nos casamentos, mas agora, passados nove meses desde o m�s de abril, verificou-se o primeiro impacto na natalidade da popula��o brasileira. Na pandemia, os casais optaram por adiar o sonho de terem filhos, o que certamente impactar� futuramente no desenvolvimento do Pa�s", explica o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli.
A Arpen explica que o n�mero de nascimentos registrados em 2021 ainda pode vir a aumentar, assim como a varia��o da m�dia anual, uma vez que os prazos para registros chegam a prever um intervalo de at� 15 dias entre o nascimento e o lan�amento do registro no Portal da Transpar�ncia. Al�m disso, alguns estados brasileiros expandiram o prazo legal para comunica��o de registros em raz�o da situa��o de emerg�ncia causada pela COVID-19. Os dados est�o dispon�veis no portal da transpar�ncia da associa��o.
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