A 1� C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a do Rio negou nesta ter�a, 9, recurso apresentado pela defesa do sargento reformado da PM Ronnie Lessa e do ex-PM �lcio Vieira de Queiroz, acusados de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. A decis�o mant�m a senten�a de pron�ncia da dupla, que dever� responder pelos crimes em j�ri popular.
Marielle e Anderson foram mortos por tiros de uma submetralhadora HKMP5 disparada de dentro de um carro Cobalt de cor prata que os seguia na noite de 14 de mar�o de 2018. Ronnie Lessa � apontado como o autor dos disparos. Ele estaria no banco de tr�s do carro. �lcio de Queiroz seria o motorista do ve�culo.
A defesa de Lessa e Queiroz questionavam a decis�o que determinou o tribunal do j�ri no caso, proferida em mar�o do ano passado pela 4� Vara Criminal do Rio. A alega��o � que n�o h� ind�cios suficientes de autoria do crime.
Em decis�o un�nime, por�m, os desembargadores do TJ-RJ rejeitaram os pedidos por considerar que h� elementos suficientes da participa��o de ambos os r�us no crime e que caberia ao j�ri popular se pronunciar sobre as provas reunidas pelo Minist�rio P�blico.
"A an�lise aprofundada das provas t�cnicas e da prova oral deve ser feita pelo j�ri popular, mediante o contradit�rio e a ampla defesa. Mas, dos elementos expostos at� agora, temos ind�cios suficientes para a pron�ncia", afirmou a desembargadora Maria de Paula Menezes Monnerat, relatora dos recursos. Ela foi acompanhada pelas desembargadoras Maria Sandra Rocha Kayat e Denise Vaccari Machado Paes.
Ronnie Lessa e �lcio de Queiroz ser�o julgados por duplo homic�dio e tentativa de assassinato de uma ex-assessora de Marielle que estava no carro no momento do ataque, mas escapou com vida. Ambos est�o presos preventivamente desde mar�o de 2019 em Porto Velho, Rond�nia.
No ano passado, o juiz Gustavo Kalil, da 4� Vara Criminal do Rio determinou a realiza��o do tribunal do j�ri por considerar que ambos s�o acusados de homic�dio triplamente qualificado porque 'agiram por motivo torpe, armaram uma emboscada e dificultaram a defesa das v�timas'. O pedido do j�ri popular partiu do Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Minist�rio P�blico do Rio.
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