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Estado de Minas GERAL

Pol�cia prende cantor Belo no Rio por show n�o autorizado e com aglomera��o


17/02/2021 16:32

O cantor Belo foi preso nesta quarta-feira, 17, durante a opera��o "� o que eu mere�o", da Secretaria de Estado de Pol�cia Civil (Sepol), por meio da Delegacia de Combate �s Drogas (DCOD). O artista realizou um show n�o autorizado no �ltimo dia 12 em uma escola p�blica do Complexo da Mar�, na zona norte da cidade, provocando aglomera��o em plena pandemia, o que est� proibido.

A a��o teve quatro mandados de pris�o preventiva e cinco mandados de busca e apreens�o expedidos pela Justi�a, incluindo os respons�veis por promover a invas�o e realiza��o do evento musical no Ciep 326 (Professor C�sar Pernetta).

Segundo os agentes, uma produtora de eventos, por meio de seus s�cios e administradores, realizou e promoveu um show musical, que durou at� a manh� do s�bado, 13, sem autoriza��o da Secretaria de Estado de Educa��o (Seeduc). "Houve grande aglomera��o de pessoas e risco de propaga��o e contamina��o da covid-19. O evento aconteceu na comunidade onde uma das maiores organiza��es criminosas do Rio de Janeiro atua", afirmou a Pol�cia Civil em nota.

O titular da DCOD, delegado Gustavo de Mello de Castro, ressaltou na nota que foi verificado junto � Seeduc que o evento ocorreu sem qualquer autoriza��o, "configurando verdadeiro esbulho/invas�o de um pr�dio p�blico para a realiza��o de um evento privado, contr�rio ao interesse p�blico e que serviu para propagar ainda mais a doen�a viral", afirmou.

Segundo a DCOD, a invas�o de um estabelecimento de ensino, localizado na comunidade Parque Uni�o, uma das �reas mais conflagradas do estado, onde a maior organiza��o criminosa do Rio de Janeiro atua, somente poderia ocorrer com a autoriza��o do chefe criminoso da localidade, que controla a localidade h� anos e figura como indiciado em diversos procedimentos policiais, sendo, inclusive, um dos bandidos mais procurados do Estado.

"Verifica-se que o cen�rio desenhado � um dos mais absurdos poss�veis, na medida em que o "evento contagioso" n�o foi autorizado pelo Estado, mas pelo chefe criminoso local, que tamb�m teve a sua pris�o preventiva decretada - declarou o delegado.

Al�m das pris�es, a Justi�a tamb�m decretou a suspens�o das atividades da sociedade empres�ria e bloqueio das contas banc�rias dos investigados, at� que se apure os preju�zos causados pela conduta criminosa.


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