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Estado de Minas GERAL

OMS pede que Brasil e pa�ses mantenham cautela e avalia vacinas para novas cepas


18/02/2021 12:06

O comando da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) pediu que o Brasil e outras na��es "n�o baixem a guarda" na tarefa de controlar a pandemia da covid-19. Durante entrevista coletiva nesta quinta-feira, a entidade comentou tamb�m sobre as novas variantes do v�rus, que podem afetar a efic�cia das vacinas, mas notou que isso n�o � algo dado, sobretudo em casos graves, al�m de insistir que as medidas j� sabidas - como a lavagem de m�os e o distanciamento social -, ajudam igualmente a conter essas cepas.

Questionado sobre o quadro do Brasil, com n�meros elevados recentes de casos e mortes pela doen�a, o diretor executivo da OMS, Michael Ryan, comentou que � dif�cil analisar o caso do Pa�s como um todo, diante de seu tamanho e das diferen�as regionais, com diferentes padr�es entre os Estados. Uma quest�o citada por Ryan como fator que dificulta o controle da pandemia no Pa�s � que muitas zonas urbanas s�o densamente habitadas, o que dificulta a garantir do distanciamento f�sico entre as pessoas, e tamb�m o fato de que o Brasil teve grande n�mero de transmiss�es, com circula��o intensa do v�rus, outro fator que dificulta a tarefa.

Sobre a celebra��o de feriados e o risco disso no quadro atual, Ryan pediu que a cautela seja mantida. "N�s temos de ser muito cuidadosos, certamente n�o estamos ainda fora de perigo", ressaltou.

Ryan tamb�m lembrou o papel de lideran�a do Brasil na ci�ncia da regi�o. "O que acontece no Brasil sem d�vida importa", afirmou, dizendo que o quadro no Pa�s ter� impactos para a regi�o das Am�ricas e o mundo. Diretora-assistente da OMS, Mariangela Sim�o complementou: "n�o baixem a guarda agora, esse � um alvo m�vel, temos de seguir monitorando e fazendo as coisas certas, conforme recomendado".

Novas cepas

A diretora de vacinas da OMS Katherine O'Brien falou sobre as novas cepas da covid-19, encontradas em pa�ses como �frica do Sul e Reino Unido. Segundo ela, houve estudos segundo os quais haveria menos efic�cia das vacinas ante a cepa encontrada no pa�s africano, mas ela disse que n�o h� at� o momento "grande certeza" sobre o resultado, sem resultados conclusivos a partir de um conjunto ainda limitado de casos.

Al�m disso, O'Brien notou que n�o existem ainda n�meros sobre a efic�cia dessas vacinas contra casos graves da doen�a. "Em geral, vemos que as vacinas ret�m efic�cia contra a doen�a, embora em n�vel menor do que nos quadros sem essas cepas", apontou ela, que pediu o m�ximo de pressa poss�vel para vacinar e reduzir as transmiss�es, a fim de se evitar o surgimento de novas cepas potenciais.

Epidemiologista respons�vel pela resposta da OMS � pandemia, Maria Van Kerkhove lembrou que, mesmo que essas cepas sejam mais transmiss�veis, elas continuam a ser contidas com sucesso com as medidas j� sabidas para conter a dissemina��o do v�rus, como o distanciamento social e a higiene das m�os.

Maria Van Kerkhove disse que a variante da �frica do Sul est� sendo estudada neste momento, o que ocorrer� com todas as cepas de interesse na pandemia. E notou que o levantamento mostra de fato at� agora "maior transmissibilidade" no caso da variante sul-africana, mas sem mudan�as na gravidade da doen�a detectadas at� o momento.


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