O Minist�rio da Sa�de informou que assinou contrato, nesta quinta-feira, 25, com a Precisa Medicamentos/ Bharat Biotech para a compra de 20 milh�es de doses da vacina Covaxin, da �ndia. O imunizante ainda n�o tem registro da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) nem teve os dados de efic�cia divulgados.
Os primeiros 8 milh�es de doses dever�o chegar ao Brasil em mar�o, segundo o governo. No m�s seguinte, mais 8 milh�es e, em maio, outros 4 milh�es O contrato � de R$ 1,614 bilh�o. Para aplica��o no Pa�s, � preciso ter o aval do �rg�o regulador.
O minist�rio do general Eduardo Pazuello planeja ter metade da popula��o brasileira vacinada at� julho, mas o percentual da popula��o vacinada, at� esta quinta, � de 2,99%. Com mais de 250 mil mortos pela covid-19, ritmo lento da imuniza��o � alvo frequente de cr�ticas de governadores, prefeitos e especialistas.
A assinatura do contrato � resultado de forte press�o e lobby para que o governo facilitasse a compra das vacinas Covaxin e da Sputnik V, da R�ssia. No �ltimo s�bado, o Minist�rio da Sa�de publicou a dispensa de licita��o para a compra dos dois imunizantes, que ainda n�o t�m uso autorizado pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).
A gest�o de Jair Bolsonaro tenta reduzir a depend�ncia da Coronavac para a campanha de vacina��o, pois o imunizante de origem chinesa � associado ao governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), advers�rio pol�tico do presidente.
A Precisa tem como s�cia a Global, uma firma que deve cerca de R$ 20 milh�es ao Minist�rio da Sa�de por medicamentos n�o entregues de uma compra feita pela pasta em 2017, durante a gest�o do atual l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (PP-PR).
Em uma a��o de improbidade, o Minist�rio P�blico Federal no DF afirma que Barros pressionou funcion�rios da pasta para favorecer esta empresa em contratos. O deputado nega.
A empresa Precisa tamb�m � investigada pelo Minist�rio P�blico no Distrito Federal, que apura poss�vel fraude na venda de testes r�pidos para covid-19 ao governo local. De acordo com o MP, a empresa foi declarada vencedora da concorr�ncia mesmo apresentando proposta fora do prazo. A den�ncia contra a c�pula da Secretaria de Sa�de do governo de Ibaneis Rocha (MDB) aponta que a firma foi beneficiada em contrato de cerca de R$ 21 milh�es.
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