Em novo julgamento, o Tribunal do J�ri absolveu nesta sexta-feira, 26, o ex-cabo da Pol�cia Militar Victor Cristilder e o guarda-civil S�rgio Manhanh�, que eram acusados de participar da maior chacina da hist�ria de S�o Paulo. O massacre, ocorrido em agosto de 2015, terminou com 17 mortos e sete feridos em Osasco e Barueri, na Grande S�o Paulo.
Cristilter e Manhanh�, que sempre alegaram inoc�ncia, eram apontados como part�cipes da s�rie de ataques e chegaram a ser condenados, em 2017 e 2018, respectivamente, a mais de 220 anos de pris�o, considerando as penas somadas. Ap�s recurso da defesa, o Tribunal de Justi�a de S�o Paulo (TJ-SP) anulou as senten�as em 2019 e mandou refazer o j�ri popular.
O segundo julgamento durou cinco dias. Desta vez, o Conselho de Senten�a, formado por sete pessoas comuns, entendeu que os dois eram inocentes da den�ncia. Para o Minist�rio P�blico (MPE-SP), respons�vel pela acusa��o, eles teriam formado uma mil�cia e promovido ataques a tiros para vingar a morte de um PM e GCM dias antes da chacina.
Em 2019, Cristilder respondeu, ainda, por mortes em Carapicu�ba, na Grande S�o Paulo, ocorridas no epis�dio conhecido como pr�-chacina. Ele tamb�m foi inocentado dessas acusa��es.
Desde o ano do massacre, Cristilder e Manhanh� estavam presos preventivamente. Com a absolvi��o, eles saem pela porta da F�rum de Osasco e podem voltar para casa.
Condenados anteriormente a mais de 500 anos de pris�o, na soma das penas, outros dois policiais est�o detidos pela chacina. S�o eles o ex-soldados da Rota Fabr�cio Eleut�rio (255 anos, 7 meses e 10 dias) e da For�a T�tica do 42� Batalh�o Thiago Heinklain (247 anos, 7 meses e 10 dias). Eles tamb�m alegam inoc�ncia.
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