Fiocruz recebe material para fabricar 12,2 milh�es de doses da vacina de Oxford

A Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai receber neste s�bado, 27, a segunda remessa do Ingrediente Farmac�utico Ativo (IFA), o princ�pio ativo para a fabrica��o da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmac�utica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

O material ser� suficiente para produzir 12,2 milh�es de doses da vacina. O voo que vai trazer o IFA ao Brasil partiu de Xangai, na China, �s 7h35 desta sexta-feira (no hor�rio local) e �s 17h50 de s�bado deve chegar ao aeroporto internacional do Gale�o, na Ilha do Governador (zona norte do Rio), de onde seguir� para o Instituto de Tecnologia em Imunobiol�gicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz). O produto � transportado � temperatura de - 55�C.

A nova remessa completa a quantidade de insumos necess�rios para a produ��o de 15 milh�es de doses da vacina, previstas para o m�s de mar�o. O primeiro lote de IFA chegou � Fiocruz no �ltimo dia 6, em quantidade suficiente para 2,8 milh�es de doses, que est�o sendo fabricadas.

As vacinas ser�o entregues ao Minist�rio da Sa�de ap�s o deferimento do registro pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), cuja an�lise tem seguido de forma paralela � produ��o. At� junho, a Fiocruz deve receber lotes de IFA suficientes para produzir 100,4 milh�es de doses da vacina.

Ap�s a chegada do IFA em Bio-Manguinhos/Fiocruz, amostras ser�o enviadas para o controle de qualidade. Com a libera��o dos resultados, ser� realizado o descongelamento, seguido do processamento final, que acontece em quatro etapas: 1) formula��o; 2) envase e recrava��o; 3) inspe��o; 4) rotulagem e embalagem.

Na formula��o, o IFA � descongelado e dilu�do para receber estabilizadores, respons�veis por garantir a integridade e preservar o princ�pio ativo. Na etapa de envase e recrava��o, o l�quido da vacina � inserido de forma automatizada em frascos esterilizados, sendo fechados com uma rolha de borracha espec�fica e encaminhados para a recrava��o, onde recebem um lacre de seguran�a.

Logo depois ocorre a fase de inspe��o dos frascos e, por �ltimo, � realizada a etapa de rotulagem e embalagem, onde as vacinas recebem r�tulos com identifica��o, n�mero de lote, data de fabrica��o, validade e demais informa��es t�cnicas. Na sequ�ncia, as vacinas seguem para serem embaladas.

Durante o processamento da vacina, s�o retiradas amostras de todos os lotes, a serem encaminhadas para um r�gido controle de qualidade interno a fim de garantir sua seguran�a e efic�cia. Ap�s o resultado, as vacinas s�o liberadas para entrega ao Minist�rio da Sa�de.