Secret�rio de Sa�de de Rond�nia: 'N�o temos leito para sua m�e'; assista

O estado de Rond�nia, na Regi�o Norte do Brasil, enfrenta os efeitos do avan�o do novo coronav�rus. O estado precisa lidar com o estrangulamento do sistema de sa�de: a ocupa��o de UTIs est� em 100% h� mais de um m�s e, agora, a fila de espera por leitos sobe diariamente. Segundo o �ltimo boletim do estado, divulgado nessa sexta-feira (27), h� 56 pacientes aguardando interna��o

A situa��o calamitosa tem feito com que as autoridades estaduais emitam alertas com palavras duras. “Quantas vezes a gente tem falado, e tenho visto gente que n�o tem obedecido, mas preciso falar de novo. Preciso contar com voc�. N�o tem vaga de UTI para voc�, que � rico ou pobre; homem ou mulher; novo ou velho. N�o tem vaga de UTI. Estamos com dificuldade de aumentar (as vagas dispon�veis) — e at� de manter os leitos”, disse Fernando M�ximo, secret�rio de Sa�de, � "Rede Globo".



Pelas redes sociais do poder Executivo do estado, o governador, Coronel Marcos Rocha (sem partido), detalhou a situa��o.

“Outros estados tamb�m est�o passando pela mesma dificuldade (falta de leitos). Por conta disso, est� cada vez mais dif�cil transferir pacientes daqui para esses outros lugares”, desabafou.

Fernando M�ximo pediu que a popula��o evite confraterniza��es e encontros. “Meu recado � para voc� que aglomera, que est� fazendo festinha e que n�o est� usando m�scara. (Que frequenta) reuni�ozinha e bebedeiras. N�o temos leitos de UTI para sua m�e, seu pai, seu tio, seu filho e sua namorada”.

Rond�nia soma 147.377 casos de COVID-19. Atualmente, h� 687 infectados internados em todos os hospitais do estado — inclusive na rede particular. A subida vertiginosa de registros tem causado apreens�o: em 20 dias, terminados nessa sexta, foram contabilizadas 16.256 confirma��es.

Restri��es endurecidas

Nessa sexta, o governo aumentou as medidas impostas em face da pandemia. Agora, todas as cidades de Rond�nia est�o na fase vermelha, a mais restritivas. Marcos Rocha alertou para casos de pacientes morrendo por desassist�ncia.

“Voc� j� viu como � uma pessoa morrendo por n�o conseguir respirar? Por n�o conseguir puxar o ar e n�o ter equipamento para atender? Nossos m�dicos e profissionais de sa�de t�m visto isso quase todos os dias — e t�m sofrido”, disparou.