O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a refor�ar nesta manh�, 1�, o endosso a tratamentos contra a covid-19 sem comprova��o cient�fica. "Esses medicamentos - hidroxicloroquina, ivermectina e Annita - n�o t�m efeito colateral. Por que n�o tomar? ", disse, contrariando recomenda��o dos m�dicos e autoridades sanit�rias quanto aos riscos desses rem�dios para a sa�de. "Parece que quanto mais morrer, melhor para alguns setores da sociedade brasileira. Somos a oitava economia do mundo, nosso IDH n�o � t�o bom perto do primeiro mundo. O que leva nosso Pa�s a ser o 26� em morte por milh�o de habitantes? Alguma coisa est� acontecendo por aqui. S� pode ser o tratamento precoce, n�o tem outra explica��o. Por que a grande m�dia teima em criminalizar quem fala isso?", emendou.
Durante conversa com apoiadores na sa�da do Pal�cio da Alvorada, Bolsonaro disse que "alguns pa�ses t�m confirmado tratamento precoce que tem dado certo". "O que mandei confirmar agora � a Coreia do Sul, com a cloroquina. J� que aqui dentro n�o pode falar off label que virou crime", disse, sem entrar em mais detalhes. O presidente afirmou tamb�m que na quarta-feira, 3, enviar� comitiva a Israel a fim de negociar a ades�o a estudos de um spray nasal, que mostrou resultados promissores nas fases de testes iniciais. Outros inaladores tamb�m s�o testados por pesquisadores de universidades brasileiras como da Universidade de S�o Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
"Vai uma comitiva nossa, deve ser quarta-feira, para Israel. Porque tinha que acertar a papelada, a gente est� fazendo acordo para usar aqui na terceira fase (o spray). A gente vai entrar com a papelada junto � Anvisa, a empresa (vai entrar)", afirmou.
Bolsonaro tamb�m afirmou que ainda este m�s ter�o, no m�nimo, 22 milh�es de vacinas dispon�veis. "A gente s� podia comprar depois que a Anvisa autorizar. N�o � comprar qualquer neg�cio que aparecer", afirmou Bolsonaro. Segundo ele, como a ag�ncia j� est� emitindo os certificados de aprova��o, "estamos comprando".
Sobre as previs�es que fez ao longo da pandemia, o presidente afirmou n�o ter errado "nenhuma" e disse n�o precisar "ser inteligente para entender isso". Entretanto, conforme mostrou o Broadcast Pol�tico na s�rie especial de um ano da pandemia, o presidente minimizou os efeitos da crise sanit�ria, disse que o n�mero de mortos n�o chegaria a 800 e refor�ou que "a quest�o do coronav�rus n�o � isso tudo que a grande m�dia propaga".
Em resposta aos Estados que decretaram toque de recolher - Paran�, Mato Grosso do Sul, Bahia, Cear�, Para�ba, Piau�, Amazonas e Rio Grande do Norte - e ao Distrito Federal que decretou lockdown na semana passada, Bolsonaro disse que tais medidas j� foram feitas "e n�o deram certo ano passado". Segundo ele, o Estado que tem mais �bito por milh�o de habitantes � S�o Paulo, governado por seu rival pol�tico Jo�o Doria (PSDB). "Foi o (Estado) que mais fez lockdown. E � o Estado que mais se diz estar ao lado da ci�ncia", ironizando a campanha pol�tica de Doria a favor do Instituto Butantan.
O presidente tamb�m refor�ou ter feito repasses � �rea da Sa�de de alguns Estados e disse que no Amazonas, "n�o faltou dinheiro". No in�cio do ano, o Amazonas sofreu colapso do sistema de sa�de com a falta de oxig�nio em hospitais para tratar pacientes com a covid-19. "N�o faltou dinheiro. Na ponta da linha, eles t�m que resolver os problemas, leito, etc", disse sobre a situa��o naquele Estado.
GERAL