O vice-presidente Hamilton Mour�o classificou como "lament�vel" o n�mero de v�timas da covid-19 contabilizado nesta quarta-feira no Brasil. Segundo dados reunidos pelo cons�rcio de ve�culos de imprensa, o Pa�s registrou 1.840 mortes em 24 horas, novo recorde da pandemia do Pa�s. "� lament�vel isso da�. Estamos com uma situa��o complicada", disse o vice-presidente na manh� desta quinta-feira (4) na chegada ao Pal�cio do Planalto.
Diferentemente do presidente Jair Bolsonaro, Mour�o critica as aglomera��es e atribui a elas a escalada de casos. Mour�o afirmou que o alto n�mero de �bitos � "fruto de uma sequ�ncia de eventos", entre eles o in�cio das f�rias de ver�o, as festas de fim de ano e o carnaval. "Muita festa ocorrendo a� nas cidades, lamentavelmente, a gente tem essa not�cia. E eu acredito que pelos pr�ximos 10 dias vamos viver um pico e depois vai arrefecer esse tro�o", afirmou.
O vice disse que o porcentual de imunizados no Brasil ainda � pequeno, mas destacou que a perspectiva � avan�ar com a vacina��o. "Dados de ontem era que 3,5% da popula��o mundial tinha sido vacinada at� o momento. N�s estamos com 3,7%, ent�o estamos dentro da m�dia do mundo. � �bvio que para um Pa�s - com estas dimens�es, popula��o e territ�rio - � pouco, mas a perspectiva para frente � que vamos ter continuidade na chegada de insumos e fabrica��o, e posteriormente, com a tecnologia aqui n�s vamos entrar no modo cont�nuo de vacina��o", declarou.
Nesta semana, ap�s o governo de S�o Paulo ter anunciado a inten��o de comprar 40 milh�es de doses de vacinas da farmac�utica Pfizer e da russa Gamaleya, o Minist�rio da Sa�de disse que tamb�m est� negociando a compra de novos imunizantes. A pasta comandada pelo general Eduardo Pazuello informou ontem que acertou a compra de 99 milh�es de doses da vacina da Pfizer e tamb�m negocia a aquisi��o do imunizante da Janssen. A decis�o ocorre ap�s meses rejeitando propostas dos dois laborat�rios.
GERAL