Com sinal de alerta ap�s aumento de casos de covid, Paes amplia restri��es no Rio

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), afirmou na manh� desta quinta-feira, 4, que a ado��o de novas medidas restritivas na cidade a partir de sexta-feira est� sendo tomada por "precau��o". O motivo, segundo ele, foi o aumento de notifica��es de pacientes com sintomas de covid-19 nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) a partir do �ltimo final de semana.

"Nas unidades l� da ponta n�s come�amos a ter mais pessoas aparecendo com sintomas de covid-19. N�o s�o dados confirmados (oficialmente), mas � um dado que liga o nosso sinal de alerta", declarou Paes. "O objetivo aqui � nos antecipar. Temos evid�ncias cient�ficas, n�o � achismo do prefeito."

Paes disse que solidariza com os comerciantes, e justamente por isso que est� limitando hor�rios e ocupa��es agora. "� para evitar o lockdown. Tudo o que eu n�o quero fazer � fechar a cidade inteira", comentou. A cidade do Rio de Janeiro j� teve 18.992 mortes por covid-19 em dados atualizados na quarta-feira, 3.

Apesar das novas medidas restritivas, o prefeito garantiu que n�o h� superlota��o nos hospitais ou explos�es de casos de covid-19 no Rio. "� uma medida de zelo", disse. "A gente quer evitar que se repita em 2021 o genoc�dio de 2020 que n�s tivemos no Rio de Janeiro. Por exemplo, temos a metade dos habitantes da cidade de S�o Paulo, mas em 2020 morreu mais que o dobro aqui no Rio de Janeiro."

Sobre isso, o prefeito se disse preocupado com a situa��o grave da pandemia em outros Estados. "N�o somos uma ilha", ponderou. Ele insistiu que os dados no Rio ainda s�o bons, mas que o aumento de casos em outros locais preocupa, sobretudo o avan�o das novas cepas do coronav�rus. "Deus queira que n�o chegue (ao Rio), mas temos que ajudar Deus aqui embaixo".

Restri��es

Segundo o decreto publicado no Di�rio Oficial do Rio nesta quinta-feira, as novas medidas restritivas passam a valer a partir das 17h de sexta-feira, 5. Elas ir�o vigorar, inicialmente, at� o pr�ximo dia 11. S�o elas:

- Proibi��o de perman�ncia das pessoas nas vias, �reas e pra�as p�blicas do munic�pio entre 23h e 5h - � poss�vel, por�m, circular.

- Proibi��o de qualquer atividade comercial e de presta��o de servi�o nas praias e na orla mar�tima - as praias, por�m, podem ser frequentadas.

- Proibi��o de eventos, festas e atividades transit�rias em �reas p�blicas e particulares, incluindo-se as rodas de samba.

- Proibi��o do funcionamento de boates, casas de espet�culo e cong�neres.

- Proibi��o de feiras especiais, feiras de ambulantes e feirartes - feiras aliment�cias, por�m, podem funcionar.

- O hor�rio de funcionamento de bares, lanchonetes, restaurantes e cong�neres, para o atendimento presencial de qualquer natureza, fica restrito ao per�odo entre 6h e 17h com a circula��o de p�blico limitada a 40% da capacidade instalada, incluindo-se aqueles que funcionam no interior de shoppings e centros comerciais.

- As demais atividades econ�micas com atendimento presencial ficam autorizadas a funcionar no hor�rio compreendido entre 6h e 20h, ficando a circula��o de p�blico limitada a 40% da capacidade instalada.

- Servi�os assistenciais de sa�de e de assist�ncia veterin�ria, farm�cias, postos de combust�veis, a cadeia de abastecimento e log�stica, o transporte de passageiros, os servi�os de entrega em domic�lio e os trabalhadores de atividades que n�o admitam paralisa��o poder�o operar normalmente. As escolas tamb�m poder�o funcionar.