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Estado de Minas GERAL

Parte do com�rcio fura a fase vermelha no centro de SP


08/03/2021 20:51

Parte do com�rcio da cidade de S�o Paulo n�o parou de funcionar no 1� dia �til da fase vermelha, a mais restritiva do plano paulista de combate � covid-19. Al�m de ambulantes, muitas lojas sem autoriza��o para abrir deixaram as portas a meia altura e colocaram os funcion�rios para trabalhar, para receber mercadorias, contar estoque e organizar vendas drive-thru. Entre aquelas lojas de servi�os essenciais, como as de materiais de constru��o, os relatos eram de queda de faturamento.

Nas ruas do Br�s, 25 de mar�o e Santa Efig�nia, na regi�o central da cidade, ambulantes tentavam driblar a fiscaliza��o para vender �s poucas pessoas que circulavam nas ruas, a maioria sem m�scara ou com o item de prote��o no queixo. Os camel�s colocavam os produtos na cal�ada, anunciavam "bonecas LOL, Homem-Aranha e Bob Esponja", mas logo tinham de recolher, pois apareciam funcion�rios da Vigil�ncia Sanit�ria amparados pela Pol�cia Militar. N�o houve tumulto. Enquanto a reportagem esteve nos locais na tarde de segunda, nenhum produto foi apreendido.

No centro, a principal movimenta��o estava no entorno da Armarinhos Fernando. A loja tinha aval para abrir por comercializar itens essenciais, como �lcool em gel, luvas cir�rgicas, m�scaras e material de limpeza. Mas ali os consumidores buscavam outros produtos, como material escolar e brinquedos.

Ondamar Antonio Ferreira trabalha na loja matriz, na 25 de Mar�o, h� 33 anos, 19 como gerente. "Temos o CNAE (Classifica��o Nacional de Atividades Econ�micas) modificado e autorizado pela Prefeitura para funcionar nesse per�odo", afirma.

Apesar do movimento intenso na loja, ele comentou que diminuiu muito em compara��o aos dias sem restri��es. "Como a maioria dos outros lojistas da regi�o n�o possui a mesma autoriza��o, tiveram de fechar. E isso tamb�m acaba nos prejudicando. O faturamento deve cair de 60% a 70% nestas duas pr�ximas semanas, com certeza."

A despesa, ele diz, continuar� a mesma. O quadro completo, com 215 funcion�rios, seguir� trabalhando normalmente. A expectativa de Ferreira � que as vendas melhorem nos pr�ximos dias. "Por ser o primeiro dia �til, o movimento est� muito baixo. Mas a gente acredita que nos pr�ximos dias vai melhorar um pouquinho."

Na Santa Efig�nia, havia uma loja de eletr�nicos aberta. A autoriza��o da prefeitura, no caso, � dada pelo com�rcio de materiais de constru��o, como tomadas e interruptores. Mas o movimento era fraco. "Entra aqui. D� para jogar futebol de tanto espa�o que tem. Uma hora dessas (por volta das 16h), estaria cheia", disse o gerente de uma loja que n�o quis se identificar. "80% dos funcion�rios ficaram em casa. Esperamos ter queda de vendas na mesma propor��o", disse.

Muitos que n�o tinham aval para abrir tamb�m n�o dispensaram todos os funcion�rios. L� dentro, empregados executavam fun��es como conferir estoque, al�m de contar e receber mercadoria. Mas bastava passar a fiscaliza��o para, por via das d�vidas, fecharem totalmente a porta. Havia tamb�m lojas abertas com aviso de vendas drive thru: o consumidor n�o entrava na loja, mas podia comprar da cal�ada.

"Vai fotografar o (governador) Jo�o Doria. Deixa o chin�s trabalhar, vai prejudicar o trabalhador honesto?", questionou um homem que passava pela cal�ada, ao notar o fot�grafo do Estad�o, que registrava o com�rcio com a porta semiaberta.

Especialistas t�m apontado a necessidade de ajuda financeira a comerciantes e empregados, como linhas de cr�dito e o aux�lio emergencial (cuja 2� rodada ainda n�o foi liberada pelo governo federal) para que as pessoas tenham condi��es financeiras de ficar em casa.

Vigil�ncia diz que autuou 231 estabelecimentos

A Vigil�ncia Sanit�ria Estadual informou, em nota, que inspecionou 3.759 estabelecimentos, entre a noite de sexta-feira e anteontem, em todo o Estado. Foram autuados 231 locais por desacordo com as normas, como falta de placas obrigat�rias, falta de distanciamento social, aglomera��es, funcionamento ap�s o hor�rio liberado e tamb�m por permitir consumidores sem m�scaras dentro do estabelecimento.

Na capital, foram 148 estabelecimentos inspecionados e 19 autuados - sete fechados. As equipes percorreram bairros em v�rias regi�es, como Itaim Bibi, Pinheiros, Para�so, Moema, Morumbi, Penha, Jabaquara, Itaquera, entre outros.

Procurada, a Vigil�ncia n�o esclareceu se o com�rcio n�o essencial pode receber funcion�rios para recebimento de mercadorias ou checagem de estoque.

As equipes sanit�rias estaduais realizaram 204.956 inspe��es e 3.988 autua��es entre 1� de julho de 2020 e 7 de mar�o de 2021, diante da constata��o de aglomera��es e da falta de uso de m�scaras.


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