Diante da press�o de senadores para que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), instale uma CPI da Sa�de, o vice-l�der do governo no Congresso, senador Marcos Rog�rio (DEM-RO), sugeriu em reuni�o de l�deres que seja criado um comit� nacional de enfrentamento a pandemia. O �rg�o poderia reunir setores do mercado, governos locais, Executivo federal e o Congresso para discutir um alinhamento de diretrizes no combate ao v�rus.
A sugest�o de Marcos Rog�rio foi comentada pelo l�der da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), em coletiva � imprensa. Prates disse que n�o h� defini��o sobre um eventual comit�, que ele pr�prio considera uma boa ideia, al�m da CPI. Para o l�der da minoria, no entanto, a forma��o de um �rg�o nacional transparece uma procura de aliados do governo por uma "alternativa" a comiss�o parlamentar de inqu�rito.
"N�o houve delibera��o a respeito, mas me pareceu ideia interessante, al�m da CPI", disse. Segundo Prates, Marcos Rog�rio j� teria conversado com o governo sobre a ideia.
O l�der da minoria afirmou que Pacheco vem "empurrando" a resolu��o sobre a CPI cobrada pelos senadores, agora para a pr�xima semana. "Ele empurrou adiante, agora empurrou para semana", disse Prates, que ressaltou, por sua vez, n�o haver data marcada para essa delibera��o. O senador ressaltou que n�o � prerrogativa do presidente do Senado decidir sozinho sobre esse assunto.
"Presidente reconhece que h� press�o para ter CPI, de ter mais uma forma de trazer solu��es para o que passamos, mas questiona se CPI � de ato eficaz, ou se vai trazer mais confus�o. Pacheco nos colocou isso: voc�s acham que ajuda mais ou atrapalha mais? Ele deixou isso no ar", comentou Prates a conversa na reuni�o de l�deres.
Para o l�der da minoria, a CPI deveria ser ao menos instalada, mesmo que n�o funcione na pr�tica. Dessa forma, haveria uma press�o sentida pelas autoridades. "CPI instalada ao menos serviria como espada de D�mocles. Voc� est� sendo investigado, vigiado", disse o senador. "� um passo a mais o fato de instalar, e na primeira oportunidade que houve, em que tenhamos condi��es de retomar atividades de comiss�es de forma remota", explicou.
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