
Segundo a reportagem apurou, a prefeitura n�o deve anunciar nenhuma interfer�ncia sobre o funcionamento das escolas particulares na capital, uma mudan�a de comportamento com rela��o ao ano passado. No segundo semestre de 2020, a gest�o de Bruno Covas (PSDB) foi respons�vel por impedir que as escolas p�blicas e privadas voltassem a dar aulas presenciais, mesmo tendo autoriza��o do Estado. S� foram permitidas atividades extracurriculares.
Neste ano, Covas mudou o secret�rio de Educa��o e colocou no cargo Fernando Padula, com experi�ncia de anos na administra��o da rede estadual e amigo do prefeito. Padula � um defensor das escolas abertas e durante as negocia��es demonstrou sua preocupa��o em um fechamento prolongado da rede.
As escolas municipais hoje t�m cerca de 1 milh�o de alunos, em creches, escolas de educa��o infantil, fundamental e pouqu�ssimas de ensino m�dio. � a maior rede municipal do Pa�s. Este m�s, o sindicato dos professores decretou greve, se dizendo contra a volta presencial. Mesmo assim, muitas escolas reabriram e funcionavam at� esta sexta-feira.
Nesta quinta-feira, 11, por causa da piora na pandemia, a rede estadual antecipou os recessos de abril e outubro para este m�s, entre 15 e 28 de mar�o. Neste per�odo, as escolas estar�o abertas exclusivamente para oferecer alimenta��o e distribuir materiais e chips (mediante agendamento pr�vio). O Estado disse que as escolas municipais e privadas teriam autonomia para definir o funcionamento, desde que, se abertas, mantivessem a ocupa��o de 35%.
Mas em coletiva de imprensa o secret�rio estadual da Educa��o, Rossieli Soares, sugeriu que as redes p�blicas municipais seguissem a decis�o do governo. "N�s recomendamos para todos os munic�pios e redes privadas, atividades sejam realizadas aquilo que seja realmente necess�rio. Se puder fazer � dist�ncia, fa�a � dist�ncia."
O governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), determinou que todo o estado estar� em "fase emergencial" entre a pr�xima segunda-feira, 15, e 30 de mar�o. A nova classifica��o prev� restri��es a 14 atividades, impactando cerca de 4 milh�es de trabalhadores formais diariamente, de acordo com o governo. Entre elas, est� a suspens�o do funcionamento presencial de lojas de constru��o e de eletr�nicos, a realiza��o de celebra��es religiosas coletivas e de partidas de futebol, a obrigatoriedade de home office para escrit�rios e o fechamento de �rg�os p�blicos.