O prefeito de S�o Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou nesta sexta-feira, 12, a abertura de 555 leitos para a covid-19 na cidade e a suspens�o de aulas presenciais na rede municipal e privada a partir de quarta-feira, dia 17. Diante do agravamento da pandemia e mudan�a no perfil dos internados, o secret�rio de sa�de, Edson Aparecido, fez um apelo para que os jovens busquem os atendimento m�dico caso tenham sintomas.
Os 555 leitos anunciados pela Prefeitura se dividem entre vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e enfermarias. Ser�o abertos 130 leitos de UTI na pr�xima segunda-feira nos hospitais do M'Boi Mirim, Guarapiranga e S�o Luiz Gonzaga. E 185 leitos de enfermaria na pr�xima semana, nos hospitais Cantareira, Capela do Socorro e Sorocabana.
A Prefeitura tamb�m anunciou que ser�o suspensas todas as cirurgias eletivas nos 16 hospitais-dia da cidade e atualizou os dados de testes realizados na popula��o. Os exames indicam 25% de preval�ncia do v�rus. Ou seja, um quarto da popula��o na cidade de S�o Paulo j� teve contato com o v�rus.
Os testes tamb�m mostram como a doen�a se espalhou na cidade de S�o Paulo. A preval�ncia do v�rus � maior na zona sul (28,6%), seguida das zonas norte e leste (26%) e menor na regi�o centro-oeste (19,4%). A parcela de infectados entre a popula��o de alto �ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) subiu e foi para 20,1%, mas segue maior entre a popula��o com baixo IDH (28,8%).
O estudo destaca ainda que h� 45,1% da popula��o assintom�tica. "Esse dado mostra a necessidade do distanciamento social e uso da m�scara", disse Aparecido. Mesmo pessoas assintom�ticas podem transmitir e, como n�o t�m sintomas, n�o sabem que est�o infectadas.
Em rela��o � faixa et�ria, os adultos de 18 a 34 anos apresentam hoje a maior preval�ncia da covid-19 na cidade. O jovem adulto se contamina mais e h� aumento significativo de interna��es nessa faixa et�ria. Aparecido fez um apelo para que jovens procurem o servi�o de sa�de ao aparecimento de sintomas.
"Fazemos a forte recomenda��o para que todas as pessoas, sobretudo os jovens, procurem imediatamente uma unidade de sa�de para encaminhamento aos hospitais. O jovem demora mais para procurar o sistema de sa�de e, quando chega, j� est� em condi��es agravadas", disse o secret�rio. Aqueles que saem para lugares n�o essenciais s�o os que apresentam a maior preval�ncia da doen�a, de acordo com o estudo da Prefeitura.
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