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Estado de Minas PANDEMIA

COVID: Brasil � tido como 'col�nia de leprosos'; vizinhos fecham fronteiras

Com o avan�o acelerado de casos de COVID-19, pa�s � motivo de preocupa��o mundial e considerado uma amea�a principalmente por na��es fronteiri�as


14/03/2021 11:58 - atualizado 14/03/2021 14:33

Em Manaus, gravidade da pandemia também provocou crise funerária(foto: Michael Dantas/AFP)
Em Manaus, gravidade da pandemia tamb�m provocou crise funer�ria (foto: Michael Dantas/AFP)

Liderando o mundo em mortes di�rias e fonte da preocupante variante amaz�nica do coronav�rus, mais contagiosa e possivelmente mais mortal, o Brasil � causa de profunda ansiedade para as autoridades mundiais de sa�de. Apontado como uma 'col�nia de leprosos', o pa�s v� na��es vizinhas bloquearem os port�es de entrada para brasileiros.

Foco de tens�o da pandemia, o Brasil � visto como um perigoso "espalhador" do Sars-CoV-2, o que acende um alerta principalmente na Am�rica Latina.

Pa�s sempre aclamado pela natureza exuberante, a cultura, a hospitalidade de seus habitantes e como grande pot�ncia da l�ngua portuguesa, agora a situa��o � bem diferente - o Brasil no momento � considerado uma amea�a.

O Peru fechou voos de ida e volta para o Brasil, o Uruguai est� enviando doses extras de vacinas para as cidades fronteiri�as e o Chile agora direciona quem chega do pa�s para hot�is de quarentena especial. A Col�mbia n�o apenas proibiu voos de entrada e sa�da do Brasil, mas tamb�m para a cidade de Let�cia, na fronteira, prendendo centenas de turistas desde o final de janeiro.

Cidade com 50 mil habitantes, Let�cia registrou em 2020 �ndice de mortes quase tr�s vezes maior do que a m�dia nacional. A economia se baseia no turismo e a maior parte de sua comida e suprimentos v�m do Brasil e do Peru.

Em declara��o sobre as restri��es, o diretor de epidemiologia do Minist�rio da Sa�de da Col�mbia, Julian Fernandez, lembrou que, ainda que seja virtualmente imposs�vel impedir a cepa brasileira de se espalhar para o interior mais populoso daquele pa�s, "estamos tentando reduzir o volume e a velocidade com que ela entra, para nos dar tempo de antecipar as vacina��es".

O Uruguai, que fechou suas entradas internacionais no in�cio da pandemia, aumentou o patrulhamento ao longo da fronteira de terra seca com o Brasil no ano passado. A aus�ncia de um limite r�gido, separando sua maior cidade de divisa, Rivera, da cidade irm� brasileira, Santana do Livramento, levou os novos casos na regi�o para o maior n�mero do pa�s, na semana passada, devido ao fluxo di�rio de residentes e consumidores.

Na Venezuela, o presidente Nicol�s Maduro disse neste m�s que foram detectados 10 casos da cepa brasileira e que "temos que cortar os canais de transmiss�o", enquanto a Argentina limita voos de v�rios pa�ses, incluindo o Brasil.

O Chile, por sua vez, ainda que n�o tenha ido t�o longe quanto o Peru e a Col�mbia, est� exigindo que todos os passageiros que estiveram no Brasil nos �ltimos 14 dias se dirijam a uma "resid�ncia sanit�ria", para fazer teste de COVID- se positivo, a pessoa fica e, se negativo, tem que fazer 10 dias de quarentena em casa.

Preocupa��o mundial


Autoridades globais de sa�de tamb�m t�m expressado alarme sobre o risco representado pelo Brasil. J� s�o 17 pa�ses proibindo entrada de brasileiros. A primeira semana de mar�o marcou os piores dias da pandemia no Brasil - lar de menos de 3% da popula��o mundial, o pa�s j� � respons�vel por cerca de 10% dos casos e mortes de COVID-19.

Enquanto isso, a vacina��o por aqui segue em ritmo lento. Governadores e prefeitos t�m imposto toques de recolher e, em raras ocasi�es, bloqueios r�gidos, mas as viagens interestaduais continuam e os aeroportos internacionais abertos. Mesmo em locais com restri��es mais r�gidas, a fiscaliza��o � insuficiente.

Chefe da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), Tedros Adhanom demonstrou receio sobre o tema. "Estamos muito preocupados com o Brasil. E sobre os vizinhos do Brasil - quase toda a Am�rica Latina. Isso significa que, se o Brasil n�o for s�rio, continuar� afetando toda a vizinhan�a l� e fora dela. Portanto, n�o se trata apenas do Brasil", declarou.


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