O ministro indicado da Sa�de, Marcelo Queiroga, admitiu nesta ter�a-feira, 16, que a efic�cia da cloroquina, azitromicina e ivermectina contra a covid-19 n�o foi comprovada e que, como titular da pasta, avan�ar� "em cima do que funciona". Queiroga afirmou que a recomenda��o do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) � uma conduta baseada na ci�ncia e negou que o uso desses rem�dios seja uma "pol�tica do Estado brasileiro". O ministro indicado falou ao Jornal da Record, da RecordTV.
Queiroga afirmou, no entanto, que os m�dicos t�m autonomia para prescri��o em algumas situa��es. Ele disse ainda que, "em vez de ficar perdendo tempo com essa discuss�o", avan�ar� no uso da m�scara, distanciamento social quando couber e fortalecimento da assist�ncia dos hospitais.
Queiroga declarou tamb�m que Bolsonaro n�o falou a ele que � contr�rio � pol�tica de isolamento social. De acordo com o ministro indicado da Sa�de, o presidente � contra o fechamento de todo o Pa�s sem uma justificativa t�cnica. "Evidentemente, n�o se pode fazer isso (fechar o Pa�s), e isso n�o � praticado em nenhum lugar do mundo", explicou.
Queiroga prosseguiu ao afirmar que o que se chama lockdown representa o insucesso de todas as pol�ticas que fazem as autoridades sanit�rias realizarem, eventualmente, um fechamento maior da atividade econ�mica.
"N�s vamos trabalhar � essa determina��o do presidente para que n�o corra lockdown, n�o como um ato de vontade, mas por um ato de uma gest�o eficiente", acentuou.
Queiroga adiantou que articular� as pol�ticas de sa�de com os secret�rios estaduais e municipais. "Eu e o ministro Pazuello estamos aqui utilizando m�scara. Essa � uma prova clara para que a sociedade se espelhe em n�s, que somos autoridades sanit�rias, e ajude a conter a propaga��o do v�rus", afirmou.
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