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Estado de Minas GERAL

Escassez de oxig�nio preocupa gestores; Minist�rio fala em risco


19/03/2021 08:03

A dificuldade de abastecer os estoques de oxig�nio medicinal no mesmo ritmo do agravamento da pandemia da covid-19 tem preocupado Estados e prefeituras. Na maioria dos munic�pios, do interior, j� h� relatos de desabastecimento, empr�stimo de cilindros entre cidades e at� transfer�ncia de pacientes que precisam do insumo.

Em audi�ncia p�blica ontem, no Senado, o general Ridauto L�cio Fernandes, assessor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, admitiu que o Pa�s tem risco iminente de desabastecimento nas cidades do interior. "A expectativa da falta perigosa desses produtos nos pequenos hospitais � de poucos dias", declarou.

O general acrescenta: "Hoje, o maior risco de perda de vida est� nas pequenas unidades, mesmo nas capitais, e nos hospitais do interior. S�o aqueles que vivem do oxig�nio gasoso. Isso est� acontecendo em todo o Brasil". Ele mencionou a elabora��o de um "Plano Oxig�nio Brasil", mas n�o deu detalhes.

A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) enviou of�cio ao presidente Jair Bolsonaro exigindo "provid�ncias imediatas para atender � falta de oxig�nio e medicamentos". No texto, o presidente da FNP, Jonas Donizette, fala da "escassez e iminente e falta de insumos imprescind�veis".

Dias antes, os governos do Acre e de Minas pediram apoio. Na ter�a, o secret�rio de Sa�de de Minas, F�bio Baccheretti, disse que o pedido se deve � alta demanda dos leitos e ao temor de falta de insumos. Em outros Estados, os MPs t�m cobrado transpar�ncia. Em Rond�nia, o MPF pediu � Sa�de para que informe como resolver� o desabastecimento nos munic�pios do interior. No Cear�, o MP estadual recomendou, na ter�a, que 86 munic�pios, incluindo Fortaleza, tomem medidas para garantir o estoque de oxig�nio por ao menos dez dias. Na semana passada, a capital precisou transferir 15 pacientes para outras unidades pela falta desse insumo. "Tivemos sobrecarga de oxig�nio, mas � importante dizer que fizemos uma opera��o de guerra e nenhum paciente ficou sem oxig�nio", disse a secret�ria da Sa�de, Ana Estela Leite.

Prefeituras do norte de Minas e da Bahia improvisam acordo de troca de cilindros. O transporte entre uma cidade e outra � feito muitas vezes em ve�culos particulares de servidores.

Na audi�ncia p�blica, o general Ridauto afirmou que a crise decorre da distribui��o do insumo, mais do que da produ��o. "Vivemos o drama dos cilindros. Precisamos adquirir cilindros em grande quantidade." Em nota, o governo de Rond�nia alegou que "n�o h� falta de oxig�nio". J� o Acre alegou que os 670 cilindros que receber� da SOS Amazonas e governo federal atender�o � demanda. S�o Paulo tamb�m diz n�o ter risco de desabastecimento. "O que precisamos fazer para esses munic�pios? Distribuir cilindros de oxig�nio", disse o secret�rio da Sa�de, Jean Gorinchteyn. (Colaborou Leonardo Augusto, Especial Para o Estad�o)

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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