Com 93 mil teleatendimentos gratuitos em quase 2,3 mil cidades do Pa�s, al�m de brasileiros que moram no exterior, o projeto Miss�o Covid completou um ano. Ap�s realizar o cadastro na plataforma, o paciente que apresenta sintomas recebe atendimento por videochamada.
Entre os atendidos nesse per�odo est�o, em sua maioria, pessoas de 30 a 60 anos, das classes C e D, sem conv�nio m�dico. Idosos geralmente s�o inscritos por familiares jovens que acompanham o teleatendimento. O perfil tamb�m se concentra em Rio e S�o Paulo, com 21.041 e 18.487 cadastros, respectivamente, entre mar�o de 2020 e fevereiro de 2021. Diante de novas variantes e do aumento de casos, a plataforma, que teve em um ano mais de 4,5 milh�es de acessos, apresentou um crescimento na procura pelo servi�o ap�s o carnaval. "Chegamos a receber 1 mil cadastros diariamente", afirma o m�dico cardiologista Leandro Rubio, fundador da Miss�o Covid.
Em 13 de fevereiro, foram feitos 57 cadastros, ante 1.038 em 11 de mar�o, menos de um m�s depois - o que representa uma alta de quase 20 vezes. Al�m disso, com casos mais graves atingindo a popula��o mais jovem, a Miss�o Covid acompanhou mais cadastros entre 31 e 50 anos. Por exemplo: de 4.711 (entre 1� e 15 de junho) para 10.285 (entre 1� e 15 de mar�o de 2021). No mesmo per�odo, foi observada eleva��o de 1.374 para 3.736 nos cadastros entre 51 e 70 anos. Todas as outras faixas et�rias, at� as acima de 90 anos, demonstram crescimento, mas em ritmo menor. Em um ano foram feitos mais de 260 mil cadastros na plataforma (em https://missaocovid.com.br/).
Em m�dia, 1,5 mil m�dicos de diferentes especialidades e localidades do Pa�s j� contribu�ram com o projeto. "Hoje temos aproximadamente 100, em sua maioria aposentados. Mas muitos jovens tamb�m, como eu, que tenho 35 anos", afirma Rubio. "Nos �ltimos 15 dias, atendemos 10% do total de cadastrados. Em alguns momentos, 20% da demanda que chega diariamente. Isso varia e depende dos m�dicos dispon�veis."
Com o aumento da procura, nem todos os pacientes que se cadastram conseguem entrar na fila de atendimento. Por isso, Rubio convida m�dicos de todo o Pa�s a fazerem parte do projeto. "� um projeto movido por valores e prop�sitos, sem fins lucrativos", afirma.
Ap�s a solicita��o, normalmente o cadastro � atendido por um m�dico por chamada de v�deo pelo WhatsApp, em poucas horas. O profissional pode ainda orientar o paciente para que procure atendimento presencial. "Em alguns casos, apenas receitamos rem�dios que ajudam a aliviar os sintomas da covid-19", diz o fundador.
Neste m�s, o aposentado Ant�nio Pereira Borges, de 61 anos, fez a inscri��o para a filha Michelle Cristhini Bruschi Pereira Borges, de 30, estudante de Pedagogia. "Observei que minha filha estava com um pouco de dificuldade para respirar. Eu me inscrevi no domingo e, no mesmo dia, felizmente, recebi o retorno de um m�dico. O atendimento foi excelente."
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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