
Ontem, 24, reportagem da revista Piau� mostrou esquema clandestino para aplica��o de vacinas contra a COVID-19, que seriam da Pfizer. Pol�ticos e empres�rios mineiros, bem como suas fam�lias, teriam pago R$ 600 cada um. O Estad�o obteve v�deos sobre essa a��o.
O ex-senador Cl�sio Andrade, que tamb�m � ex-presidente da Confedera��o Nacional do Transporte (CNT), seria um dos vacinados, assim como os empres�rios e irm�os R�mulo e Robson Lessa, apontados como os articuladores na compra da vacina.
Proposta por Pacheco, uma lei aprovada pelo Congresso e sancionada pela Presid�ncia da Rep�blica autorizou estados, Distrito Federal, munic�pios e setor privado a comprarem vacinas, desde que elas tenham registro ou autoriza��o para uso emergencial no Brasil.
Todos os imunizantes, por�m, devem ser doados ao Sistema �nico de Sa�de (SUS) para distribui��o por meio do PNI. A fam�lia de Pacheco tamb�m atua no ramo de transporte de passageiros.
"N�o podemos admitir e tolerar que se descumpra o PNI. O entendimento do Congresso foi de que na edi��o da lei houvesse possibilidade de aquisi��o pela iniciativa privada para doa��o de sua integralidade para o SUS. N�o se pode descumprir essa lei e essa diretriz", afirmou.
Sobre a atua��o do governo no combate � COVID-19, o senador considerou que algumas iniciativas foram "boas, outras nem tanto, outras poderiam ter sido feitas". "Houve enfrentamento evidentemente, pode n�o ter sido da melhor forma poss�vel, mas houve."
Ele disse que o comit� de combate � COVID-19, anunciado ontem ap�s reuni�o com Jair Bolsonaro, ser� liderado pelo presidente, com coordena��o t�cnica do Minist�rio da Sa�de e participa��o do Congresso. Pacheco se comprometeu a ouvir governadores, sociedade civil e a comunidade m�dica para definir a��es.