(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas BUTANVAC

Dimas Covas: 'Se testes correrem bem, Butanvac pode ser aplicada em julho'

Poss�vel nova vacina contra a COVID-19, desenvolvida pelo Instituto Butantan, foi lan�ada na manh� desta sexta-feira (26/03), em s�o Paulo


26/03/2021 10:28 - atualizado 26/03/2021 10:59

(foto: AFP / Miguel Schincariol)
(foto: AFP / Miguel Schincariol)
Ao falar nesta sexta-feira (26/03) sobre a Butanvac, poss�vel nova vacina contra a COVID-19, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que pretende enviar um dossi� de desenvolvimento cl�nico � Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) ainda hoje. Se tudo correr bem nos testes, o instituto come�ar� a produzir a vacina em larga escala em maio, iniciando a aplica��o na popula��o em julho. O objetivo, lembrou, � fabricar 40 milh�es de doses at� o fim do ano.

A t�cnica usada pela Butanvac � a mesma empregada na produ��o da vacina da gripe, que j� � feita no Butantan. A vacina � produzida em ovos de galinha e o Pa�s n�o depender� de insumos importados para a sua produ��o. Dentre as vantagens dessa tecnologia, Dimas Covas destacou o baixo pre�o e a seguran�a. O diretor do Butantan disse que nenhuma outra vacina contra a covid-19 utiliza essa t�cnica. O lote piloto, que ser� usado nos ensaios cl�nicos, j� est� pronto.

O instituto tem capacidade para produzir 100 milh�es de doses da Butanvac por ano, afirmou Covas. A prioridade de compra � do Minist�rio da Sa�de, mas o excedente poder� ser vendido ao governo de S�o Paulo ou exportado para outros pa�ses. O compromisso do Butantan � fornecer a vacina para pa�ses de baixa e m�dia renda. Vietn� e Tail�ndia est�o ao lado do Brasil no cons�rcio internacional para a produ��o da Butanvac.

Covas falou que o desenvolvimento da vacina come�ou h� um ano. "De l� para c�, foi uma luta intensa de toda a equipe", disse. Ele adiantou que os resultados dos testes pr�-clinicos se mostraram extremamente promissores. A vacina foi enviada � �ndia para ser testada em animais e, segundo o Butantan, teve resultados "excelentes". J� os testes cl�nicos de fase 1 e 2 devem come�ar em abril e durar de 45 a 75 dias.

Covas acredita que a fase de estudos cl�nicos pode ser encurtada porque j� h� um conhecimento maior sobre vacinas contra a COVID-19. "O estudo pode ser feito de forma comparativa com as demais vacinas do ponto de vista imunol�gico." Os volunt�rios dos ensaios cl�nicos s�o pessoas dos grupos que ainda n�o est�o sendo vacinados no Brasil.

"A gente superou v�rias etapas, tem um bom produto, promissor. Tem algumas etapas ainda a superar, das fases cl�nicas, mas estamos bem confiantes", disse Ricardo Oliveira, diretor de produ��o do Instituto Butantan.

Dose �nica

Covas falou que essa � uma vacina mais imunog�nica e, por isso, existe a possibilidade de ser aplicada em dose �nica. Fatores como quantidade de doses e o intervalo entre elas ser�o avaliados nos estudos cl�nicos. "Essa � a gera��o 2.0 da vacina. N�s aprendemos com as vacinas anteriores e agora sabemos o que � uma boa vacina para a COVID-19. Essa j� incorpora algumas dessas modifica��es", disse.

N�o h� nenhum recurso do Minist�rio da Sa�de alocado no desenvolvimento da vacina neste momento. "Os recursos s�o do Butantan e do Estado de S�o Paulo", disse o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB). Os estudos cl�nicos ser�o financiados pelo Instituto Butantan, que j� tem recursos reservados para isso.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)