
A Pol�cia Civil do Rio realizou na quinta-feira, 1º de abril, a reprodu��o simulada da morte de Henry Borel Medeiros, menino de 4 anos que morreu na madrugada do dia 8 de mar�o, quando estava com a m�e, a professora Monique Medeiros da Costa Almeida, e o padrasto, o m�dico e vereador do Rio Jairo Souza Santos J�nior, o Doutor Jairinho (Solidariedade). O menino passou mal na casa em que morava com os dois, na Barra da Tijuca, zona oeste carioca, e morreu antes de chegar ao hospital.
Ele foi v�tima de hemorragia interna e lacera��o hep�tica causada por a��o contundente, segundo laudo necrosc�pico.

Monique e Jairinho n�o participaram da reprodu��o, realizada no apartamento em que eles moravam - o im�vel est� interditado judicialmente por 30 dias, e o casal est� morando com familiares.
O advogado do casal, Andr� Fran�a Barreto, afirmou que Monique est� com depress�o e pediu ao delegado respons�vel pela investiga��o, Henrique Damasceno, da 16ª DP (Barra da Tijuca), que adiasse a reprodu��o para depois de 12 de abril.
O policial n�o consentiu e a reprodu��o foi realizada na tarde da quinta-feira, ao longo de aproximadamente quatro horas.
Um boneco com peso e tamanho semelhantes aos de Henry foi usado para representar a crian�a.
Os policiais foram embora sem falar com a imprensa.
Henry � filho de Monique Medeiros da Costa Almeida e do engenheiro Leniel Borel de Almeida. O casal se separou em setembro e Monique passou a namorar Jairinho.
A m�e contou � pol�cia que na noite de 7 de mar�o o filho dormiu, ela e o namorado foram ver TV e, por volta das 3h30, quando foi at� o quarto, ela encontrou o menino ca�do no ch�o, com m�os e p�s gelados e olhos revirados. Ele chegou morto ao hospital, e a per�cia identificou v�rias les�es pelo corpo.