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Estado de Minas GERAL

Salles: Atua��o na Amaz�nia tem de combinar fiscaliza��o e incentivos econ�micos


05/04/2021 22:09

Criticado pelas queimadas na Amaz�nia, que prejudicam a imagem do Brasil no exterior, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendeu nesta segunda-feira, 5, que o combate ao desmatamento ilegal deve ser baseado n�o apenas em fiscaliza��o e controle de atividades na regi�o, mas tamb�m em incentivos econ�micos, de modo a melhorar o padr�o de vida da popula��o do bioma.

Na avalia��o de Salles, embora esteja na regi�o mais rica em recursos naturais, a popula��o da regi�o amaz�nica vive com o pior �ndice de desenvolvimento humano do Pa�s, o que, segundo ele, representa um convide � ilegalidade.

"Est� sentado sobre uma reserva de ouro e n�o pode garimpar, est� em frente a uma arvore que n�o pode cortar, est� do lado de determinado recurso natural que n�o pode explorar ... � �bvio que a pessoa vai ser cooptada por garimpo ilegal, roubo de madeira, grilagem... Se n�o dermos alternativa, ela vai acabar participando disso", afirmou o ministro durante participa��o em live transmitida pela Funda��o Getulio Vargas (FGV).

Segundo Salles, a fiscaliza��o, sozinha, n�o vai resolver o problema do desmatamento se, como observou, as pessoas n�o forem colocadas no centro da discuss�o.

A exemplo do que j� havia feito em entrevista publicada no s�bado pelo Estad�o/Broadcast, o ministro voltou a colocar o pagamento de bilh�es de d�lares em cr�dito de carbono por pa�ses desenvolvidos como o caminho para combater o desmatamento.

Sobre o tema, apresentou contas que estimam em US$ 133 bilh�es o valor n�o pago por aproximadamente 7,8 bilh�es de toneladas de di�xido de carbono que deixam de ser lan�adas na atmosfera em raz�o do Cerrado e da Amaz�nia brasileira.

"O Brasil j� fez esse trabalho e n�o recebeu por isso ... A luta por monetizar o Acordo de Paris e o mercado de carbono � para ter recursos para cuidar da floresta e das pessoas, colocar as pessoas no centro da discuss�o", disse Salles, refor�ando que tais recursos, ao serem usados em �reas como saneamento e sa�de, al�m de permitirem ganhos de renda � popula��o, evitar� que as pessoas sejam cooptadas pela ilegalidade, ao mesmo tempo em que podem financiar a fiscaliza��o de atividades ilegais na Amaz�nia.


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