
A avalia��o foi dada um dia ap�s o Brasil registrar novo recorde de mortes pela doen�a, com 4.211 registros de v�timas em 24 horas. O secret�rio disse que o Brasil hoje sofre com decis�es erradas do passado. "A gente apostou mal, a gente rejeitou vacinas e agora n�o tem vacina suficiente para o Brasil. A gente tinha condi��o de ter come�ado a vacinar em novembro do ano passado", afirmou.
Carlos Eduardo Lula informou tamb�m que em dez Estados os estoques de medicamentos para a intuba��o de pacientes acometidos pela covid-19 devem acabar em pouco mais de uma semana. Segundo o secret�rio, bloqueadores neuromusculares est�o em falta em 14 Estados e sedativos em falta ou com baixa cobertura em 11 Estados. O secret�rio afirmou que a falta de medicamentos afeta tanto o setor p�blico quanto o privado.
Sobre a proposta em tramita��o no Legislativo nacional que autoriza a compra de vacinas pelo setor privado, Carlos Eduardo disse que o texto cria uma competi��o entre o Sistema �nico de Sa�de (SUS) - e as vacinas que seriam dadas para o grupo de risco e setores priorit�rios como professores, policiais e m�dicos - e empresas privadas. Para o presidente do Conass, a medida � um "equ�voco", "absurdo" e "n�o tem sentido".
"A desfa�atez � tanta - e a gente fica muito chateado com isso - que chegou a ter uma cl�usula que as empresas teriam isen��o no imposto de renda para comprar essas vacinas, ou seja, n�o s� �amos permitir um 'fura-fila' institucionalizado, como tamb�m toda a sociedade ia ter que arcar com o custo das empresas", completou. O texto-base da proposta foi aprovado ontem na C�mara. Nesta quarta, os deputados analisam destaques apresentados ao texto.