SP discute se vai estender fase emergencial e mensagem � popula��o preocupa

Apesar de o centro de conting�ncia da covid-19, que inclui 20 especialistas, j� ter como certa a recomenda��o para pelo menos mais uma semana de fase emergencial no Estado de S�o Paulo, h� chances ainda de tudo mudar. Alguns secret�rios e assessores pr�ximos do governador Jo�o Doria (PSDB) est�o preocupados com "um Estado fechado" desde o dia 6 de mar�o, quando foi decretada a fase vermelha (que evoluiu para a atual). Mais 15 dias de com�rcio fechado e se chegaria quase �s v�speras do Dia das M�es, data de recorde de vendas.

A reuni�o do grupo deve come�ar somente na noite desta quinta-feira, 8, e ainda continua na manh� seguinte, antes da coletiva de imprensa. Para integrantes do centro de conting�ncia, sim, houve uma melhora nos n�meros, mas a quantidade de casos, interna��es e �bitos ainda � muito alta. Fora a taxa de ocupa��o de leitos de UTI que est� em 89%, nada t�o animador.

H� ainda a preocupa��o sobre a mensagem que a sa�da da fase emergencial pode passar � popula��o. Por mais que n�o existam tantas mudan�as pr�ticas na fase vermelha, o recado pode ser entendido como "j� podemos relaxar".

Uma das poucas flexibiliza��es seria com rela��o � educa��o. Por ter sido decretada essencial no Estado, ela pode ficar aberta em qualquer fase, mas v�rios prefeitos pediram o fechamento no per�odo emergencial. � o caso da capital. Se o Estado for para a fase vermelha, um decreto do prefeito Bruno Covas (PSDB) libera as redes p�blica e particular a voltar a receber 35% dos alunos no dia 12. No Estado, s�o cerca de 5 milh�es de estudantes das duas redes.

Mesmo com o rod�zio e com o fato de que nem todos os pais liberam seus filhos para voltar ao presencial, � um incremento e tanto na movimenta��o de pessoas. Isso sem contar os professores. Com o agravamento da pandemia nas �ltimas semanas, nem o secret�rio da Educa��o, Rossieli Soares, conhecido defensor das escolas abertas, tem sido enf�tico na tese de que � hora de sair da fase emergencial.

Portanto, n�o h� muito como prever a pr�xima semana dos paulistas. A defini��o do governo, como j� se tornou rotina na pandemia, ser� dada apenas horas antes do an�ncio.