(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GERAL

'Deu ruim? sabia', disse m�e, sobre suposta agress�o de Jairinho contra henry


08/04/2021 19:31

A Pol�cia Civil do Rio acredita ter provas de que o vereador Jairo Souza Santos J�nior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), agredia periodicamente o enteado Henry Borel, que morreu em 8 de mar�o, com sinais de tortura. Conversas via WhatsApp entre a m�e do menino, Monique Medeiros da Costa Silva de Almeida, e a bab�, Thayn� de Oliveira Ferreira, provariam essa descoberta, segundo investigadores do caso.

"Alguns pontos dessa conversa nos chamaram muita aten��o. A bab� fala que o Henry relatou a ela que o padrasto o pegou pelo bra�o, deu uma 'banda', uma rasteira, e o chutou. Ficou claro que houve les�o ali; fala que Henry estava mancando, que n�o deixou dar banho nele porque estava com dor na cabe�a", apontou o delegado Antenor Lopes, diretor da Pol�cia Civil na capital.

Os trechos da conversa entre as duas, descobertos ap�s a apreens�o do celular da m�e, cont�m a narrativa da bab�, em tempo real, de uma suposta sess�o de agress�es de Jairinho. O pol�tico estava fechado em um quarto com Henry no dia 12 de fevereiro, pouco menos de um m�s antes da morte. Monique n�o estava em casa, e Thayn� dizia que estava ouvindo barulhos no quarto. A m�e ordena que ela chame o menino ou entre no c�modo, mas a bab� reluta.

"Tenho medo do Jairinho n�o gostar da invas�o", diz, segundo transcri��o obtida pela Rede Globo. Depois, manda uma foto com Henry no colo, � qual Monique responde perguntando se "deu ruim". "Deu ruim? Sabia. Pergunta tudo. Pergunta o que o tio falou."

� na sequ�ncia dessas cenas, quando Jairinho sai de casa, que o menino conta � bab� das agress�es sofridas. Segundo ela, Henry mancava ao andar.

Segundo o delegado Antenor Lopes, tanto Monique quanto Thayn� mentiram ao depor � pol�cia.

"Depois que veio o pior resultado poss�vel de uma rotina de viol�ncia, que foi a morte do Henry, ela esteve em sede policial por mais de quatro horas e deu declara��es mentirosas, protegendo o assassino do filho", afirmou o delegado.

Apesar de n�o ter sido presa e de n�o responder por homic�dio duplamente qualificado com emprego de tortura - como � o caso do casal -, a bab� � investigada por falso testemunho (mentir em depoimento). A pol�cia acredita que ela foi coagida por Jairinho.

Ao serem presos, Jairinho e Monique tiveram que entregar novos celulares � pol�cia. Espera-se que haja nesses aparelhos mais provas do crime, como uma poss�vel confiss�o da autoria.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)