De acordo com a m�dica Lara Kretzer, da Associa��o de Medicina Intensiva Brasileira, o documento inclui recomenda��es de alocamento de recursos em esgotamento diante da pandemia do COVID-19. O objetivo � reduzir a transmiss�o do v�rus para diminuir o n�mero de leitos de UTI ocupados, assim como o n�mero de casos graves.
Segundo a m�dica, ''a crise imposta pelo COVID-19 est� sendo um grande desafio ao sistema de sa�de brasileiro. Como consequ�ncia, temos o aumento da demanda de servi�os especializados, nos setores de emerg�ncia e nas unidades de terapia intensivas (UTI), al�m da falta de alguns insumos b�sicos, como medicamentos, oxig�nio e ventiladores e at� mesmo equipamentos de prote��o individual".
Lara diz que o documento serve para auxiliar os profissionais da sa�de em como proceder na hora de enviar um paciente para a UTI, passando primeiramente por um processo de triagem e avalia��o. As recomenda��es, inclusive, seguem as normas do Conselho Federal de Medicina(CFM), que j� existe desde o in�cio da pandemia.
O documento diz que a oferta das vagas de leitos de UTI depende ou pode ser baseada nas probabilidades de recupera��o dos pacientes, e que pacientes com baixa expectativa de recupera��o ou que se aproximam da morte, recebam, preferencialmente, cuidados paliativos. O documento passou por uma avalia��o de advogados, pelo Judici�rio, m�dicos e pela poss�vel aprova��o da popula��o.
O documento diz que a oferta das vagas de leitos de UTI depende ou pode ser baseada nas probabilidades de recupera��o dos pacientes, e que pacientes com baixa expectativa de recupera��o ou que se aproximam da morte, recebam, preferencialmente, cuidados paliativos. O documento passou por uma avalia��o de advogados, pelo Judici�rio, m�dicos e pela poss�vel aprova��o da popula��o.
''Este documento deve ser usado apenas em capacidade de crise, ou seja, quando as medidas de conting�ncia n�o derem conta de acomodar todos os pacientes. Um aspecto importante dessas recomenda��es � que comiss�es de triagem devem ser criadas e ser�o respons�veis por fazer a boa gest�o deste protocolo, de garantir sua transpar�ncia e a correta aplica��o’’, explicou a m�dica Lara Kretzer.
Os crit�rios informados neste documento devem ser aplicados em todos os pacientes sem distin��o, incluindo os pacientes de COVID-19 e de outras doen�as.
O presidente da AMB, C�sar Fernandes, disse que ''em resumo, a proposta � tranquilizar a popula��o e oferecer aos profissionais de sa�de uma metodologia universalmente aplicada e simplesmente dar uma transpar�ncia a este processo''.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.