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Estado de Minas GERAL

Para entidades, pacientes com maior chance de viver tem prioridade de UTI covid


09/04/2021 19:58

Por causa do colapso no sistema de sa�de, a Associa��o M�dica Brasileira, em parceria com outras entidade, divulgou nesta sexta-feira, 9, um documento para ajudar o m�dico a definir qual paciente ter� prioridade a um leito de UTI. A inten��o � diminuir o n�mero de mortes, seguindo o crit�rio de priorizar aquele que apresentar melhor condi��o de sobrevida.

O presidente da AMB, Cesar Eduardo Fernandes, esclareceu que n�o se trata de uma nova ferramenta, mas da atualiza��o de um instrumento que j� � utilizado internacionalmente em momentos de crise no sistema de sa�de. Os crit�rios priorizar�o aquele paciente que tiver mais chances de sobreviver � doen�a e aos m�todos de tratamento. A idade n�o � um desses indicativos.

A base para defini��o � uma ferramenta chamada quikSOFA, que avalia a falha de �rg�os sequencias. Ou seja, mede o funcionamento do cora��o, pulm�o, rim, f�gado, intestino e identifica quais pacientes apresentam maior risco. Tamb�m � feita uma avalia��o da capacidade funcional: se o paciente est� caminhando ou n�o, se est� se alimentando... "S�o ferramentas muito conhecidas e que j� s�o utilizadas. Constam no prontu�rio da enfermaria. Os dados j� est�o dispon�veis", informou.

Fernandes lembrou que s�o apenas recomenda��es para auxiliar na tomada de decis�o do profissional de sa�de e n�o uma obriga��o. Como houve aumento nos leitos de UTI ao longo da pandemia e faltam profissionais com experi�ncia � frente de algumas unidades, o protocolo visa tamb�m auxiliar os m�dicos que tiveram de ser realocados para a fun��o e precisam de orienta��es. Em muitos Estados brasileiros h� filas de espera por um leito.

"Em mar�o, o Estado de S�o Paulo teve pouco mais de15 mil mortes por coronav�rus. Do total, 3,2%, ou seja, 496 pessoas morreram na lista de espera por um leito. Alguns poderiam ter sido salvos caso entrassem na UTI. Neste momento, os m�dicos est�o tendo que tomar essa decis�o, de quem vai entrar na UTI", disse Fernandes. "N�s nos compadecemos, mas precisamos ter crit�rios. Se deixarmos o envolvimento emocional dominar, vamos cometer mais equ�vocos. Temos que criar m�todos para termos melhor consci�ncia de que estamos fazendo o melhor poss�vel", acrescentou.

Al�m da AMB, assinam as recomenda��es a Associa��o Brasileira de Medicina de Emerg�ncia; a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e a Academia Nacional de Cuidados Paliativos. "S�o metodologias cient�ficas. N�o � s� uma delibera��o de natureza cl�nica. � um instrumento importante em defesa da sa�de da popula��o e n�o do indiv�duo", encerrou.


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