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Estado de Minas CRIME

Sem luto: morte de Henry n�o tirou m�e da 'vida normal'

Segundo a Pol�cia Civil, Monique Medeiros deu impressionantes sinais de frieza e de uma "vida normal" incompat�vel com o trauma da perda violenta que sofreu


10/04/2021 08:05 - atualizado 10/04/2021 10:23

Dr. Jairinho r Monique Medeiros são suspeitos da morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos(foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Dr. Jairinho r Monique Medeiros s�o suspeitos da morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos (foto: T�nia R�go/Ag�ncia Brasil)

Conversas por aplicativo de mensagem entre Monique Medeiros, m�e do menino Henry Borel, e a bab� dele, Thayn� Ferreira, obtidas pela Pol�cia Civil, indicavam que ela tinha alguma preocupa��o com agress�es sofridas pelo filho de 4 anos. Mas qualquer ind�cio disso ficou obscurecido pelo comportamento da m�e ap�s a morte do menino - ela deu impressionantes sinais de frieza e de uma "vida normal" incompat�vel com o trauma da perda violenta que sofreu.

Detalhes que vieram � tona na investiga��o ajudam a conhecer um pouco a professora que trocou o emprego de R$ 4 mil em uma escola na zona oeste do Rio por um cargo de R$ 12 mil no Tribunal de Contas do Munic�pio. Tamb�m passou a morar com o namorado, Dr. Jairinho, em um condom�nio na Barra da Tijuca.

Foi uma mudan�a e tanto para Monique, que se separou do pai de Henry no ano passado, e foi morar com Dr. Jairinho. Nas conversas com a bab� Thayn�, a professora parecia dividida. Demonstrava preocupar-se com o que acontecia com o garoto. Mas n�o deu sinais de ter tomado alguma provid�ncia. Na pr�tica, segundo a pol�cia, permitiu as agress�es e se tornou c�mplice dos crimes.

Suas preocupa��es, aparentemente, eram outras. Quando o caso foi descoberto e passou a repercutir, Monique pediu a amigos e parentes, por WhatsApp, "um grande favor", segundo revelou a revista Veja. Queria uma declara��o escrita sobre como ela se relacionava com o filho. O objetivo era apresent�-la como uma pessoa carinhosa e incapaz de causar mal � crian�a.

Sem luto


Os relatos apontam, por�m, para uma mulher que parece n�o ter demonstrado sentimentos pela morte do pr�prio filho de 4 anos. Quando voltou �s redes sociais, por exemplo, postou a foto de uma bolsa Louis Vuitton ao lado de copos de caf� da marca California Coffee. Um dia ap�s o enterro, gastou R$ 240 num sal�o de beleza. E, antes de prestar depoimento � Pol�cia, testou mais de um look e consultou o advogado: queria escolher a vestimenta ideal.

A pol�cia diz n�o haver ind�cios de coa��o de Monique por Dr. Jairinho. Mas a vers�o n�o convenceu todo mundo. "Me chamou a aten��o um di�logo divulgado entre a m�e e o pai de Henry sobre a rea��o dele em n�o querer voltar para casa. Ela parecia atordoada, n�o parecia s� uma dificuldade de lidar com o filho", aponta Raquel Narciso, coordenadora do Centro de Defesa da Vida (CDVida), voltado para o combate � viol�ncia dom�stica. "� poss�vel que a m�e de Henry estivesse num relacionamento abusivo, passando por coa��o."


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