(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GERAL

Gorinchteyn: fase emergencial reduziu interna��es em UTIs em 17,5% na Grande SP


12/04/2021 14:39

O secret�rio da Sa�de do Estado de S�o Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que a fase emergencial, que esteve em vigor entre 15 de mar�o e o �ltimo domingo, 11, reduziu as interna��es em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em 17,5% na Grande S�o Paulo. O n�mero, segundo ele, significa quase 1,3 mil pacientes a menos nas unidades.

"A fase emergencial (mais r�gida que a vermelha) trouxe respostas importantes em termos de prote��o � vida. Conseguimos com a fase emergencial reduzir as interna��es em 17,5%, significa quase 1,3 mil pacientes a menos nas nossas unidades de terapia intensiva. Al�m disso, t�nhamos, no in�cio da semana passada, 92,5% de ocupa��o dos leitos de UTI na Grande SP. Hoje, estamos com 84% de taxa de ocupa��o", disse Gorinchteyn. "Isso mostra o impacto de controle da pandemia a partir do momento que voc� diminui a circula��o de pessoas e, com ela, a circula��o do v�rus", disse o secret�rio.

Sobre o registro de 510 mortes no �ltimo domingo, o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), disse que todas as medidas que o Governo de SP e outros Estados brasileiros tomaram, ajudaram e est�o ajudando a salvar vidas.

"Tudo o que n�o precisamos � de questionamentos sobre as quarentenas. Quem n�o gosta de quarentena s�o os negacionistas, aqueles que acham que tudo e todos devem ser liberados, em todas as circunst�ncias. Se fosse isso, n�s j� ter�amos essa trag�dia brasileira com o dobro do n�mero de mortes do que temos. Se temos um n�mero ainda que triste e a lamentar, menor nessas circunst�ncias, deve-se ao trabalho de governadores e prefeitos em todo o Brasil com as medidas restritivas, com obrigatoriedade do uso de m�scaras, com recomenda��es necess�rias para o distanciamento social e com a vacina", acrescentou Doria.

"Quando n�s olhamos o n�mero de mortes, esses n�meros tamb�m tiveram um decr�scimo em rela��o a semanas epidemiol�gicas anteriores, apesar de terem ainda se mostrado em status elevado. Mas eles est�o relacionados a mortes ocorridas at� 15, 20 dias, ent�o n�o � um dado atualizado. Seguramente, as medidas de conten��o s�o essas que fizeram com que n�s pud�ssemos literalmente respirar e fazer com que o sistema de sa�de acolhesse a nossa popula��o", afirmou Gorinchteyn.

Ao lado de Doria, o secret�rio estadual da Sa�de participou da entrega de mais 1,5 milh�o de doses no Instituto Butantan na manh� desta segunda-feira, 12, totalizando 39,7 milh�es de doses da Coronavac para o Programa Nacional de Imuniza��es (PNI), desde o in�cio das entregas, em 17 de janeiro.

"Agora s�o 39,7 milh�es de doses da vacina da vida, da vacina que S�o Paulo oferece ao Brasil atrav�s do Instituto Butantan. Isso mant�m nosso cronograma para entrega de 46 milh�es at� o dia 30 de abril, conforme o contrato", destacou Doria.

O total de envios corresponde a 86,3% das 46 milh�es de doses acordadas at� 30 de abril, que consta no primeiro contrato com o Minist�rio da Sa�de.

At� 20 de abril, o Butantan receber�, da biofarmac�utica Sinovac, uma nova remessa do Insumo Farmac�utico Ativo (IFA) de 3 mil litros para o processamento de mais 5 milh�es de doses da vacina contra o novo coronav�rus.

"Tr�s mil litros significam 5 milh�es de doses da vacina. Um segundo lote dever� chegar at� o fim deste m�s abril, para a produ��o de mais 5 milh�es de doses. Tudo indica que a normalidade seguir� nos pr�ximos dias com o fornecimento de insumos", disse Doria ao garantir que n�o haver� atrasos nas futuras entregas por falta de insumos.

"Ainda temos vacinas para n�s entregarmos. E programa��o est� sendo feita conforme a chegada de insumos", acrescenta o diretor do Instituto Butantan. O instituto ainda trabalha para entregar outras 54 milh�es de doses at� o dia 30 de agosto, totalizando 100 milh�es de unidades.

Entregas de vacinas ao Minist�rio da Sa�de:

17/01 - 6 milh�es
22/01 - 900 mil
29/01 - 1,8 milh�o
5/02 - 1,1 milh�o
23/02 - 1,2 milh�o
24/02 - 900 mil
25/02 - 453 mil
26/02 - 600 mil
28/02 - 600 mil
03/03 - 900 mil
08/03 - 1,7 milh�o
10/03 - 1,2 milh�o
15/03 - 3,3 milh�es
17/03 - 2 milh�es
19/03 - 2 milh�es
22/03 - 1 milh�o
24/03 - 2,2 milh�es
29/03 - 5 milh�es
31/03 - 3,4 milh�es
05/04 - 1 milh�o
07/04 - 1 milh�o
12/04 - 1,5 milh�o

Estudo sobre a Coronavac

Sobre a divulga��o, no �ltimo fim de semana, de estudo que aponta efic�cia maior da Coronavac e sugere amplia��o de intervalo entre doses, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirma que o relat�rio cient�fico apenas traz mais dados em rela��o ao estudo que foi divulgado anteriormente. "� o mesmo estudo, agora � o relat�rio cient�fico, com um pouco mais de dados. (A maior efic�cia) era absolutamente algo esperado. Os resultados v�m agora demonstrando, de fato, que, al�m de serem melhores, agora temos dados de efici�ncia, o que demonstra que temos uma excelente vacina. Tem-se demonstrado em campo ser muito efetiva, inclusive ap�s a aplica��o da primeira dose", avalia Covas.

Um artigo cient�fico em pr�-print (ainda sem revis�o por pares) aponta que a efic�cia da Coronavac contra a covid-19 � maior do que o dado anteriormente divulgado. A chamada efic�cia prim�ria, que representa a prote��o da vacina contra a doen�a em qualquer intensidade, passou de 50,38% para 50,7%, chegando a 62,3% com intervalos maiores que 21 dias entre as doses. Contra casos moderados, o imunizante tem efic�cia de 83,7%, quando o dado anterior apontava 78%.

Com rela��o ao intervalo entre as doses administradas na popula��o, o diretor do Instituto Butantan afirma que tem orientado que o melhor esquema vacinal � de 0 a 28 dias. "Profissionais da sa�de foram feitos em intervalo de 0 a 14 dias, at� pela exposi��o dos trabalhadores. � medida que espa�a (o intervalo), ganha-se efic�cia, o que � compat�vel com outros estudos, como da Turquia, que demonstrava efic�cia na popula��o geral de 91%", afirma Covas.

CPI da Covid

Sobre a CPI da Covid tamb�m investigar a��es de governos estaduais e munic�pios, Doria disse que n�o tem nada a temer. "N�o temos medo de CPI. Qualquer CPI que bem fundamentada, deve ser atendida, desde n�vel das assembleias legislativas ou do Congresso Nacional. Se vier, CPI, vamos responder todas as informa��es que s�o necess�rias", disse Doria.

No s�bado, 10, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou o pedido para que a CPI da Covid tamb�m apure a��es dos governos de Estados, do Distrito Federal e dos munic�pios.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)