A Justi�a do Rio negou nesta segunda-feira, 12, o pedido de liberdade apresentado na semana passada pela defesa do vereador carioca Dr. Jairinho (Solidariedade) e da namorada dele, Monique Medeiros, m�e do menino Henry. O casal est� em pris�o tempor�ria - por 30 dias - acusado de matar a crian�a de 4 anos.
Para o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7� C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a do Estado, n�o h� sentido no habeas corpus, que pedia a ado��o de outras medidas cautelares em vez da pris�o. A deten��o tempor�ria � aplicada "quando imprescind�vel para as investiga��es do inqu�rito policial", conforme artigo citado pelo magistrado na decis�o.
"Ora, se ela decorre de imprescindibilidade, � um contrassenso sequer cogitar a substitui��o por medidas cautelares diversas, que somente se aplicam em caso de pris�o preventiva - instituto totalmente diverso e com fundamentos outros", apontou o desembargador.
O casal foi preso na �ltima quinta-feira, e a investiga��o caminha para um desfecho - esperado at�, no m�ximo, o in�cio da semana que vem. Essencial para as apura��es, o laudo de reprodu��o simulada mostrou que Henry sofreu 23 les�es na madrugada da morte. Os ferimentos externos e internos no corpo do menino s�o incompat�veis com a vers�o de "acidente" dada pelo casal, segundo os investigadores.
Esse documento afirma que as les�es foram cometidas entre 23h30 do dia 7 e 3h30 do dia 8, momento em que o casal diz ter encontrado o menino morto. Jairinho e a m�e de Henry teriam esperado 39 minutos antes de tomar a atitude de lev�-lo ao hospital. Isso porque a investiga��o tamb�m obteve uma foto que mostra Monique com o filho no colo - j� morto - �s 4h09 daquela madrugada. Jairinho estava com ela.
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