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Estado de Minas GERAL

Covid-19: 1,5 milh�o de pessoas n�o voltaram para 2� dose da vacina, diz Sa�de


13/04/2021 13:10

O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, informou nesta ter�a-feira, 13, que 1,5 milh�o de pessoas n�o voltaram para tomar a segunda dose da vacina da covid-19 dentro do prazo estipulado pelo Programa Nacional de Imuniza��es (PNI). A pasta deve elaborar uma lista com dados detalhados de pessoas que descumpriram o intervalo entre as doses em cada Estado.

Sem dar detalhes, Queiroga tamb�m disse � imprensa que a Sa�de prepara novas orienta��es para evitar a circula��o do v�rus, principalmente no transporte urbano. O ministro voltou a se opor � ado��o de medidas mais duras, como um lockdown.

Segundo a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, mesmo fora do prazo, todos devem retornar para tomar a segunda dose. Ela afirmou que o minist�rio ir� conversar com Estados e munic�pios para tra�ar formas de ir atr�s de quem est� com a segunda dose atrasada. Francieli Fontana ser� nomeada chefe da secretaria que tratar� apenas de assuntos da covid dentro do minist�rio, �rea que ainda depende da publica��o de uma medida provis�ria para ser criada.

As vacinas de Oxford/AstraZeneca e a Coronavac, distribu�das at� agora no Brasil, s�o aplicadas em duas doses, com intervalos distintos. Para alcan�ar a efic�cia observada em estudos, o esquema vacinal precisa ser seguido � risca. O n�mero de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta segunda-FEIRA a 23.847.792, o equivalente a 11,26% da popula��o total, segundo dados do cons�rcio formado por ve�culos de imprensa.

Queiroga e sua equipe participaram de uma conversa com a imprensa nesta ter�a-feira. O ministro disse que n�o h� previs�o de quando grupos priorit�rios (cerca de 77,2 milh�es de pessoas) ser�o vacinados. "Com as doses que tenho a�, n�o tem ainda condi��es de estabelecer prazo", disse Queiroga.

A coordenadora do PNI informou que trabalhadores da limpeza urbana devem ser inseridos na lista de prioridades para a vacina��o, mas n�o detalhou qual o tamanho deste grupo - e nem em que momento eles devem ser imunizados.

O ministro disse que h� tratativas para tentar antecipar o envio de doses de vacinas. H� expectativa de que pa�ses com ritmo de vacina��o mais avan�ado enviem doses ao Brasil de modelos j� contratados pelo minist�rio, em uma esp�cie de permuta. Mais tarde, o mesmo n�mero de doses antecipadas ao governo federal seriam remetidas a estes outros pa�ses.

Queiroga voltou a afirmar que n�o ir� barrar a discuss�o sobre facilitar a compra de vacinas pela iniciativa privada, mas mostrou ceticismo sobre as chances de empres�rios conseguirem as doses em plena disputa global pelo produto. "Se � uma lei, n�o � 'fura-fila'", disse Queiroga.

Coordenadora do PNI, Fontana disse que a expectativa do governo � receber 30 milh�es de doses de vacinas neste m�s dos modelos Coronavac e Oxford/AstraZeneca. Ela n�o detalhou se todas seriam entregues pela Fiocruz e pelo Butantan. Como mostrou o Estad�o, a Sa�de n�o atualiza mais o cronograma de entrega para todo o ano, como fazia a gest�o do ex-ministro Eduardo Pazuello. No site do minist�rio, h� dispon�vel um documento de 19 de mar�o, totalmente defasado, que previa mais de 47 milh�es de doses entregues em abril.

Transporte p�blico

Sem dar detalhes, Queiroga disse que a Sa�de prepara orienta��es para evitar que o Pa�s "chegue em cen�rios extremos". Segundo o ministro, a ideia � "disciplinar determinadas condutas". "Uso de m�scaras � uma das medidas, de maneira rigorosa", afirmou. Queiroga tamb�m citou regras para o transporte urbano, al�m da ideia de testar passageiros e funcion�rios do setor, como motoristas.

Questionado se j� n�o h� casos "extremos" no Pa�s que justificam a ado��o de medidas mais r�gidas, como um lockdown, Queiroga desviou. "Estados j� fizeram medidas restritivas e o resultado n�o foi o esperado", disse o ministro, que citou dificuldade de convencer a popula��o a aderir �s recomenda��es sanit�rias. Queiroga n�o respondeu se essas medidas teriam maior ades�o, caso o presidente Jair Bolsonaro apoiasse as recomenda��es.

Em junho de 2020 o Minist�rio da Sa�de j� lan�ou orienta��es sobre "retomada segura" das atividades, inclusive com regras ao transporte p�blico e orienta��es para o uso de m�scaras e distanciamento social. Queiroga n�o explicou o que mudaria com as novas regras.

Testes encalhados

Secret�rio-executivo da Sa�de, Rodrigo Cruz informou que a Sa�de deve distribuir os exames do tipo RT-PCR que vencem em breve, como mandou o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). O estoque foi revelado pelo Estad�o, em novembro de 2020, quando havia cerca de 6,8 milh�es de unidades encalhadas. Os testes venceriam no m�s seguinte, mas tiveram a validade renovada pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) por mais 4 meses. Agora, h� cerca de 2,65 milh�es de testes em estoque, sendo que quase 90% (2,34 milh�es) vencem de 12 a 31 de maio.

Segundo Cruz, h� ainda possibilidade de a fabricante do produto fazer uma doa��o de testes. Ele n�o informou o n�mero que poderia ser entregue. O secret�rio tamb�m citou a possibilidade de compra de testes r�pidos de ant�geno, um pleito desde outubro, pelo menos, de secret�rios de Estados e munic�pios. O exame � mais �gil e tem boa capacidade para encontrar o v�rus ativo no organismo.


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