O diretor-geral da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), Tedros Adhanom, afirmou nesta quarta-feira, 14, que o mundo deve "explorar todas as op��es" para aumentar a produ��o de vacinas contra a covid-19, incluindo a flexibiliza��o da propriedade intelectual. Segundo o dirigente, algumas fabricantes come�aram a compartilhar o seu know-how, mas ainda "apenas em condi��es restritivas". Em evento da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) sobre uma maior distribui��o dos imunizantes, Tedros argumentou que apenas dinheiro "n�o basta", e que � preciso aumentar a produ��o de vacinas "dramaticamente".
"Dinheiro n�o ajuda sem vacinas para se comprar", resumiu o diretor. Em comunicado ap�s o evento, a diretora-geral da OMC, Okonjo-Iweala Ngozi, afirmou que houve "trocas �teis sobre quest�es em que algumas perspectivas eram diferentes" sobre o "papel apropriado para prote��es de propriedade intelectual". Al�m de quest�es de transpar�ncia de contratos de vacinas, "o que foi apontado por muitos como um fator importante nos pre�os e distribui��o apropriados e uma parte cr�tica de acesso e equidade".
Tedros afirmou que a pandemia "� uma emerg�ncia sem precedentes que exige medidas sem precedentes". Segundo o diretor, os atuais acordos de compartilhamento de produ��o controlados pelas empresas n�o est�o chegando perto de atender �s esmagadoras necessidades de sa�de p�blica".
"Pedimos �s empresas que compartilhem know-how, propriedade intelectual e dados com outros fabricantes de vacinas qualificados, inclusive em pa�ses de baixa e m�dia renda", clamou Tedros. Al�m disso, pediu "aos pa�ses que invistam na fabrica��o local de vacinas".
Presente no evento, a Representante de Com�rcio dos Estados Unidos, Katherine Kai, afirmou que a pandemia "n�o � apenas um desafio para os governos. Esse desafio se aplica igualmente � ind�stria respons�vel pelo desenvolvimento e fabrica��o das vacinas". O pa�s � sede de algumas das principais farmac�uticas produtoras das vacinas e onde a press�o pela flexibiliza��o de patentes vem crescendo.
"Como governos e l�deres de institui��es internacionais, os mais altos padr�es de coragem e sacrif�cio s�o exigidos de n�s em tempos de crise. O mesmo deve ser exigido da ind�stria", indicou.
GERAL