Em resposta �s cobran�as de Doria, parlamentares pressionam por kits intuba��o

Parlamentares de S�o Paulo foram �s redes sociais pressionar o Minist�rio da Sa�de pela entrega dos "kits intuba��o" ao Estado. Na tarde desta quinta, 15, o governador Jo�o Doria (PSDB) fez um apelo aos deputados e senadores da bancada paulista para que cobrassem a Pasta pelos medicamentos.

Segundo Doria, foram enviados nove of�cios � Pasta, todos sem resposta, desde o in�cio de mar�o. O governador classificou a falta dos medicamentos como "omiss�o e descaso" do governo federal.

O correligion�rio de Doria e ex-ministro da Sa�de, Jos� Serra, afirmou que encaminhou hoje outro of�cio solicitando urg�ncia no envio dos kits ao Estado. "Ontem eu j� havia cobrado publicamente o governo federal", afirmou o ex-ministro. "N�o podemos repetir o que houve com o AM na quest�o do oxig�nio!", disse.

A deputada Tabata Amaral (PDT) afirmou que ontem (14), durante encontro com o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, cobrou uma posi��o da Pasta sobre o tema. Segundo ela, o minist�rio afirmou que os medicamentos chegariam ao Estado ainda hoje, a partir de uma doa��o da Vale. Al�m disso, o ministro teria afirmado que seria realizado um preg�o para garantir os insumos. "Vamos continuar cobrando!", declarou a parlamentar.

L�der da bancada paulista na C�mara, o deputado federal Vinicius Poit (Novo) afirmou que tamb�m tratou da entrega dos kits com a Pasta. "Pleiteamos quantidade substancial para o Estado de SP devido � gravidade da doen�a", declarou. O parlamentar ainda classificou a falta dos medicamentos como um "absurdo". "Ficarei em cima da situa��o! A sa�de da popula��o est� em primeiro lugar", concluiu.

Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, Queiroga, respondeu �s cobran�as do governador. Segundo ele, h� Estados "que t�m economia maior que pa�ses" e que teriam condi��es de procurar os medicamentos sem "empurrar isso para as costas do minist�rio". "N�o adianta s� ficar enviando of�cio para o Minist�rio da Sa�de, temos que trabalhar juntos", disse Queiroga.