Ao menos onze Estados admitem que est�o com os estoques dos chamados "kits de intuba��o" em n�veis cr�ticos ou abaixo dos patamares recomend�veis para a medica��o e tratamento de pacientes graves de covid-19. Na maioria dos casos, a previs�o � de que os itens armazenados durem mais quatro ou cinco dias. Por causa da escassez, hospitais de Minas Gerais est�o paralisando atendimentos. No Sul, as unidades est�o se organizando para importar os rem�dios sem depender do governo federal.
Os Estados com maior risco de falta de medicamentos s�o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, S�o Paulo, Rio, Minas, Rond�nia, Roraima, Pernambuco, Tocantins, Acre e Amap�. Ainda n�o h� falta total dos rem�dios, mas os n�veis est�o longe do ideal. "Os estoques s�o cr�ticos, mas n�o h� casos de desabastecimento", explica a Secretaria de Sa�de do Tocantins.
Importa��o
O Minist�rio da Sa�de est� com dificuldades para refazer a reserva t�cnica de rem�dios do kit intuba��o. O Estad�o mostrou que o governo tentou comprar doses para seis meses, mas s� conseguiu 17% do planejado. Os Estados reclamam que o Minist�rio da Sa�de vem fazendo requisi��es administrativas para as f�bricas destinarem o excedente de sua produ��o para o �rg�o desde o m�s de mar�o.
A iniciativa privada tamb�m est� ajudando. O primeiro lote com 2,3 milh�es - de um total de 3,4 milh�es - de medicamentos para intuba��o chegaria ontem � noite ao aeroporto de Guarulhos. A iniciativa partiu de um grupo de empresas que se uniu diante do agravamento da pandemia da covid-19 no Brasil. Todos os medicamentos ser�o doados ao Minist�rio da Sa�de em quantidade suficiente para a gest�o de 500 leitos pelo per�odo de um m�s e meio.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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