Sa�de trabalha diuturnamente para atender necessidades de hospitais, diz Queiroga

As cobran�as feitas ao Minist�rio da Sa�de com rela��o �s entregas de "kits de intuba��o" para Estados e munic�pios levou o chefe da Pasta, Marcelo Queiroga, a fazer um extensa publica��o em suas redes, na qual o ministro afirmou estar "trabalhando diuturnamente" para atender as necessidades de hospitais e a pedir ajuda do setor privado para "suprir o mercado nacional" enquanto o minist�rio rep�e seus estoques.

Em sua mensagem, o ministro reafirmou que governos estaduais, prefeituras, hospitais privados, e a sociedade civil tamb�m podem pleitear a importa��o dos insumos, pedindo assim uma uni�o dessas partes para lidar com a situa��o.

"Essa � uma tarefa de todos, n�o s� do governo federal", afirmou Queiroga.

Nos �ltimos dias, o governador do Estado de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), tem sido uma das principais vozes na cobran�a � Pasta para a entrega dos medicamentos. Na quinta-feira, 15, em suas redes sociais, Doria fez um apelo para que deputados e senadores paulistas verificassem a raz�o de o Minist�rio da Sa�de n�o ter respondido aos nove pedidos de entrega de medicamentos feitos pelo Estado.

No mesmo dia, durante entrevista coletiva, Queiroga disse que "n�o adianta ficar s� enviando of�cio".

Na publica��o desta sexta, no entanto, o ministro adota um tom mais ameno ao afirmar que o minist�rio "tem adotado provid�ncias para assegurar o abastecimento nos munic�pios". Destacando que a importa��o dos kits pela iniciativa privada foi facilitada pela Pasta, Queiroga diz contar com a ajuda do setor para "suprir o mercado nacional" at� que a Sa�de consiga reabastecer o estoque dos medicamentos, o que deve acontecer, segundo ele, com a chegada dos insumos comprados pelo governo em parceria com Organiza��o Pan-Americana de Sa�de/Organiza��o Mundial de Sa�de (Opas/OMS).

Como mostraram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado), pelo menos 11 Estados relatam estoque cr�tico de rem�dios do kit intuba��o. Entre as regi�es com maior risco de falta de medicamentos est�o o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Maranh�o, Roraima, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Acre e Amap�.