Minist�rio da Sa�de negocia compra de mais 100 milh�es de doses da Pfizer

O Minist�rio da Sa�de negocia a compra de mais 100 milh�es de doses da vacina da Pfizer para imunizar a popula��o contra a covid-19. O governo j� adquiriu o mesmo volume para a campanha contra o novo coronav�rus. O primeiro lote, de 1 milh�o de doses, deve chegar ao Brasil neste m�s.
A nova negocia��o foi divulgada pela CNN Brasil. O ministro das Comunica��es, F�bio Faria (PSD), confirmou a conversa com o laborat�rio em suas redes sociais. "A negocia��o come�ou h� cerca de 20 dias e a pasta busca dar celeridade ao processo", escreveu. A ideia � que as doses deste novo lote cheguem ao Pa�s no fim deste ano, com objetivo principal de refor�ar a campanha de vacina��o de 2022.

Em entrevista ao Estad�o, no fim de mar�o, a presidente da Pfizer no Brasil, Marta D�ez, disse que havia espa�o para o governo federal negociar a compra de mais vacinas com a empresa. Aplicada em duas doses, a vacina da Pfizer tem efic�cia global de 95%. Na popula��o acima de 65, alcan�a 94%, segundo avaliou a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) - o imunizante j� conta com o registro de uso definitivo expedido pela ag�ncia reguladora.

O governo Jair Bolsonaro negou por meses, em 2020, as propostas da Pfizer. As primeiras ofertas eram de 70 milh�es de doses, com come�o da entrega at� mesmo em dezembro.

Para rejeitar esta compra, Bolsonaro classificou como "abusiva" a exig�ncia da empresa, segundo a qual a legisla��o deveria ser alterada para o governo assumir riscos e custos por eventuais efeitos adversos das vacinas. Trata-se da mesma cl�usula colocada por fornecedoras do cons�rcio Covax Facility, entre outras companhias, como a Janssen.

"L� no contrato da Pfizer est� bem claro: �N�o nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se voc� virar um jacar�, � problema de voc�", afirmou o presidente, em 17 de dezembro do ano passado.

MP

Como revelou o Estad�o, um dispositivo para destravar a compra foi inserido em minuta da medida provis�ria 1026/2021, com respaldo do Minist�rio da Sa�de, mas acabou exclu�do da vers�o final, publicada em janeiro.