Outro dado preocupante � a taxa de letalidade da doen�a, que no final de 2020 estava em 2%, aumentou para 3% em mar�o e agora subiu para 4,4%. O boletim analisou dados referentes � Semana Epidemiol�gica 15, de 18 a 24 de abril.
O n�mero de casos diminuiu a uma taxa de -1,5 % ao dia, enquanto o de mortes por COVID-19 foi reduzido a uma taxa de -1,8 % ao dia, "mostrando uma tend�ncia de ligeira queda, mas ainda n�o de conten��o da epidemia", segundo os pesquisadores. Em rela��o � taxa de ocupa��o de leitos, chama aten��o a redu��o nos Estados de Rond�nia (de 94% para 85%) e Acre (de 94% para 83%), ainda que ambos continuem na zona de alerta cr�tico, a sa�da de Alagoas da zona de alerta cr�tico para a zona de alerta intermedi�rio (de 83% para 76%) e a sa�da da Para�ba da zona de alerta (de 63% para 53%).
Para os pesquisadores do Observat�rio, o quadro atual pode representar uma desacelera��o da pandemia, com a forma��o de um novo patamar, como o ocorrido em meados de 2020, mas com n�mero muito mais alto de casos graves e mortes, que revelam a intensa circula��o do v�rus no pa�s. "Esse conjunto de indicadores mostra que a pandemia pode permanecer em n�veis cr�ticos ao longo das pr�ximas semanas", avaliam os autores do estudo.
Diante desse cen�rio, os pesquisadores alertam que a flexibiliza��o das medidas de distanciamento f�sico e social, sem um controle rigoroso, pode retomar o ritmo de acelera��o da transmiss�o, com o aumento de casos, interna��es e taxa de ocupa��o de leitos.
"A integra��o entre Aten��o Prim�ria � Sa�de e a Vigil�ncia em Sa�de deve ser intensificada para otimizar os processos de triagem de casos graves e seu encaminhamento para servi�os de sa�de mais complexos, bem como a identifica��o e aconselhamento de contatos para medidas de prote��o e quarentena. Al�m disso, a reorganiza��o e amplia��o da estrat�gia de testagem � essencial para evitar novos casos e reduzir a press�o sobre os servi�os hospitalares", orientam os pesquisadores.