�rg�os internacionais reagiram � opera��o policial que deixou 28 mortos nesta quinta-feira, 6, no Jacarezinho, Rio de Janeiro. A Comiss�o Interamericana de Direitos Humanos condenou a a��o e o presidente do Comit� de Rela��es Exteriores da C�mara, o congressista Gregory Meeks, tamb�m lamentou o ocorrido e cobrou investiga��es.
Na conta oficial do comit� no Twitter, o presidente criticou o uso excessivo da for�a policial na opera��o. "Ontem, a pol�cia do Rio de Janeiro realizou uma das opera��es mais mort�feras da hist�ria da cidade. Estou muito perturbado com esse uso excessivo da for�a no Jacarezinho", relatou Meeks.
O representante do 5� distrito de Nova Iorque na C�mara, tamb�m disse: "Em uma democracia, a pol�cia n�o deve atuar como juiz, j�ri e executor. Todos merecem o direito ao devido processo e a um julgamento justo. � necess�ria uma investiga��o completa para garantir que aqueles que ordenaram e cometeram esses atos sejam responsabilizados perante a lei."
J� a Comiss�o Interamericana de Direitos Humanos, �rg�o principal e aut�nomo da Organiza��o dos Estados Americanos, relatou em nota extrema preocupa��o com a persist�ncia da viol�ncia institucional no Brasil. E tamb�m recomendou o in�cio das investiga��es imediatamente. "O Estado brasileiro deve iniciar imediatamente as investiga��es sobre esses crimes de forma imparcial, exaustiva e r�pida, de acordo com os padr�es interamericanos, bem como reparar as v�timas das viola��es de direitos humanos e seus familiares."
O documento ainda lembra que a a��o policial ocorreu em contradi��o aos par�metros do Superior Tribunal Federal (STF) na A��o de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n� 635 que determina a n�o realiza��o de opera��es policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia de COVID-19.
A nota ainda aponta que a a��o s� poderia ser realizada em hip�teses absolutamente excepcionais e com comunica��o pr�via ao Minist�rio P�blico, que, segundo dados da pr�pria pol�cia, s� teria sido comunicada depois de tr�s horas do in�cio da opera��o.
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